Documentário 'João de Nazaré estreia na TV Liberal neste sábado

Produção sobre o Círio de Nazaré faz também homenagem ao jornalista João Carlos Pereira, que faleceu ano passado

Enize Vidigal
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Neste sábado, 2, a TV Liberal estreia “João de Nazaré”, o documentário sobre o Círio de Nazaré que se volta à homenagem póstuma do escritor, colunista e professor João Carlos Pereira, que, por 19 anos, foi comentarista nas transmissões da emissora sobre a procissão religiosa.

João Carlos faleceu em 10 de novembro de 2020, aos 61 anos, vítima da Covid-19. A transmissão inicia logo após o Jornal Hoje. O documentário terá o segundo e último episódio transmitido no próximo sábado, 9, no mesmo horário. Ainda, "João de Nazaré" está disponível na GloboPlay.

O Círio de Nazaré é uma tradição popular paraense, com raízes culturais e religiosas. João Carlos Pereira era católico e profundo estudioso do assunto. Ele se dedicava a compartilhar com o público os conhecimentos sobre a história, os símbolos e os ritos da festividade, sobre os líderes eclesiásticos e as circunstâncias atuais do evento.

Com esse vasto repertório, João Carlos adentrava na vida do público, pela tela da televisão, e criava intimidade até com milhões de pessoas que acompanhavam a transmissão do Círio de Nazaré.

O documentário traz imagens e depoimentos inéditos de João Carlos Pereira que foram gravados em 2018, quando o especial começou a ser produzido. Naquele ano, a cineasta Ângela Zoe - que dirigiu “João de Nazaré” - veio a Belém iniciar a gravação sobre a principal procissão da quadra nazarena, mas ao deparar-se com a magnitude do evento, decidiu ampliar o projeto.

A pandemia atrapalhou os planos e as gravações foram suspensas em 2020. João Carlos Pereira ainda comentou sobre o Círio de Nazaré na TV Liberal, naquele ano, mesmo se tratando de um Círio diferenciado, em que a procissão oficial foi suspensa, mas muitos fiéis foram ás ruas, contrariando as recomendações sanitárias. Ainda em outubro, João Carlos testou positivo para covid-19 e faleceu no mês seguinte.

Como forma de homenageá-lo, o projeto foi reformulado pelo jornalista André Laurent, que elaborou um novo roteiro do documentário a partir das mais de 30 horas de gravações já realizadas. A partir de um poema deixado por João Carlos foi possível relembrar como eram os eventos que compuseram a festividade antes da pandemia, ouvir pessoas próximas e fazer uma imersão na história a partir dos depoimentos inéditos deixados por ele.

A produção traz ainda a participação especial da filha Mariana Pereira, que deu voz a textos escritos pelo pai. A trilha sonora foi especialmente composta pelo violonista Salomão Habib. A direção e produção foram da Documenta Filmes, enquanto o roteiro, captação e edição, foram da TV Liberal.

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