Símbolo sexual dos anos 90 revela ter se prostituído: ‘Fiz para sustentar meu filho'
“Eu era uma Anitta da época”, lembra Regininha Poltergeist
Regina de Oliveira Soares viveu seu auge nos anos 1990. Aos 23, ela estampou sua primeira capa de revista, que a transformou na Regininha Poltergeist, lançada como um dos maiores símbolos sexuais da década. Foram muitas capas de revistas masculinas, shows por todo o país e aparições na televisão.
“Eu era uma Anitta da época em termos de mídia e repercussão. Minha imagem estava em todos os lugares”, lembra ela numa entrevista reveladora ao Instagram “Clube da Vip”.
Em 2005, depois de ter tido seu primeiro filho, Regininha saiu de cena: “Virei mãe e desapareci, sem me despedir dos meus fãs. Ninguém entendeu”, conta. Mas, logo depois, passando por dificuldades financeiras, ela entrou para o mercado de filmes pornográficos, estrelando quatro produções.
“Financeiramente foi bom, mas foi difícil fazer. Eu vivia na época um relacionamento abusivo e não queria mais apanhar e ser xingada em casa. Só fiz os filmes para poder me livrar desse relacionamento. Decidi então que criaria meu filho sozinha. Estou falando isso pela primeira vez”, revela ela, que completou 50 anos no início de janeiro.
Regininha Poltergeist faz ainda uma outra revelação: "Fiz muitos programas para que meu filho não passasse fome. Éramos só eu, ele e Deus. Eu não tinha ajuda de ninguém. Na hora que você precisa mesmo, ninguém ajuda. Se eu não tivesse meu filho (hoje com 15 anos), eu não estaria mais aqui. Continuo viva por ele", diz Regininha, que completa: "A minha essência é muito diferente das coisas que fui obrigada a fazer".