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Relembre os principais filmes e peças de teatro de Paulo César Pereio, ícone do cinema brasileiro

O ator morreu na tarde deste domingo (12), aos 83 anos, no Rio de Janeiro

O Liberal

O ator Paulo César Pereio morreu na tarde deste domingo (12), aos 83 anos, no Rio de Janeiro. A morte foi confirmada pelo Hospital Casa São Bernardo, onde ele estava internado. Considerado o "ícone do cinema brasileiro", ele atuou em mais de 60 filmes com trabalhos marcantes na TV, teatro e no cinema, onde atuou em mais de 60 filmes

Pereio trabalhou em filmes de cineastas importantes do cinema brasileiro como Glauber Rocha, Hector Babenco, Arnaldo Jabor, Hugo Carvana e Ruy Guerra. Em um trabalho marcante, no documentário "Tá rindo de quê?", sobre o humor na ditadura militar, Pereio falou sobre a dificuldade do ator para driblar a censura.

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Pereio vivia no Retiro dos Artistas desde 2020

Dono de uma voz grave inconfundível e muito utilizada pela publicidade brasileira, Pereio foi um dos grandes nomes do cinema brasileiro entre os anos 1960 e 1980. Ele estreou em 1964 com Os Fuzis, de Ruy Guerra, e foi alçado ao primeiro patamar em 1975, quando venceu o Kikito de Ouro do Festival de Gramado por As Aventuras Amorosas de um Padeiro.

Impulsionado pelo cinema novo, Pereio trabalhou fez participações marcantes em filmes como A Lira do Delírio, de Walter Lima Júnior; Chuvas de Verão, de Cacá Diegues; Bang Bang, de Andrea Tonacci; Lúcio Flávio, O Passageiro da Agonia, de Hector Babenco; Rio Babilônia, de Neville de Almeida; e Toda Nudez Será Castigada, de Arnaldo Jabor.

Ele também teve uma carreira na televisão, atuando em novelas como Roque Santeiro, Anos Dourados e A Viagem. Paulo César também participou das séries Carga Pesada e Magnífica 70 nos anos 2000 e 2010. No teatro, marcou gerações em montagens de Esperando Godot, em 1958, e Roda Viva, em 1968.

O óbito do artista foi confirmado por Stepan Nercessian, amigo do ator e presidente do Retiro dos Artistas, onde Pereio vivia desde 2020. Nascido em Alegrete, no Rio Grande do Sul, em 19 de outubro de 1940, Pereio iniciou sua vida artística.

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