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Qual é o terceiro boi do Festival de Parintins? Veja 10 curiosidades sobre a festa e Parintins

A disputa entre os bois Garantido e Caprichoso ocorre nos dias 28, 29 e 30 de junho, em Parintins, a 420 quilômetros de Manaus (Amazonas)

Lívia Ximenes

O Festival de Parintins, marcado pela disputa entre os bois Garantido e Caprichoso, ocorre anualmente no Amazonas. A competição acirrada de encarnados e azulados é repleta de curiosidades, incluindo um terceiro boi e Coca-Cola azul. Confira abaixo esse e outros fatos sobre o festejo.

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A criação do boi verde e amarelo possui três versões. A primeira é de Eduardo Paixão, filho de Emídio Souza e ex-presidente da associação. Ele afirmou que Campineiro surgiu em 1890, com ideia de seu pai, na Comunidade do Aninga. Eduardo morreu em 2020. A segunda versão, do historiador Tonzinho Saunier, declara que Campineiro nasceu como brincadeira do bairro de Palmares, em 1977.

A última versão é de Carlos Leocádio, conhecido como Camoca. Ele, que comandou o boi verde e amarelo a partir de 1980, acreditava que Campineiro teria surgido entre 1913 e 1915. Em 2003, um registro feito em cartório determinou Camoca como guardião do nome do boizinho e das suas cores.

2. Existe Coca-Cola azul em Parintins?

Parintins é a única cidade da Amazônia onde existe Coca-Cola azul, refrigerante marcado pela cor vermelha há anos. O fato se dá pela disputa acirrada entre os bois Garantido e Caprichoso, que carregam cores opostas desde a fundação. Em 2007, a empresa criou a latinha azul para a bebida, já que a galera do Caprichoso era resistente em comprar a cor rival.

A Coca-Cola também já misturou as duas cores na embalagem para abraçar a todos os públicos durante o festival. Além do refrigerante, outras marcas também entraram na brincadeira, como a cerveja Brahma, a companhia aérea Azul e o banco Bradesco.

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7. Qual a diferença entre o Festival de Parintins e o Arraial do Pavulagem?

O Festival de Parintins e o Arraial do Pavulagem são festejos nortistas diferentes. Enquanto o Festival de Parintins é natural do Amazonas, o Arraial do Pavulagem surgiu em Belém, capital do Pará. Ambos carregam a tradição do Boi-Bumbá, mas funcionam de modos distintos.

O festival é uma festa de três dias marcada pela disputa entre os bois Garantido e Caprichoso. Por outro lado, o arraial é um grupo musical que carrega o Boi Pavulagem como símbolo. O “Pavu”, como é chamado pelos “pavuleiros” (participantes), é criador do Arrastão do Pavulagem - cortejo que ocorre em junho e outro nas ruas de Belém.

Por ser uma competição, o Festival de Parintins tem critérios a serem avaliados. No total, 21 itens são considerados durante as apresentações. Já o Arraial do Pavulagem funciona de modo oposto, sem competição e avaliação, apenas para divertir os brincantes.

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Para esse ano, segundo o Governo do Estado do Amazonas, o festival deve girar cerca de R$ 160 milhões na economia. No último ano, a celebração movimentou R$ 146 milhões nos três dias.

Confira outras curiosidades sobre o Festival de Parintins com o jornalista Marcus Pessoa, do portal No Amazonas é assim:


(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão de Enderson Oliveira, editor de Oliberal.com)

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