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Projeto “Ciranda Cultural” leva arte e oportunidades para alunos de Barcarena

O projeto visa contribuir com o processo de inclusão social e com o exercício dos valores de cidadania aos jovens da cidade

Thainá Dias

Democratizar e disseminar a cultura são as principais missões do projeto Ciranda Cultural, que dar início ás suas ações na cidade de Barcarena e vai oferecer, ao longo do ano, cerca de 40 oficinas de diferentes linguagens artísticas para alunos da rede pública de ensino fundamental, e à comunidade em geral. O projeto é parte de uma parceria entre a Associação Namazônia, a Secretaria Municipal de Educação e Desenvolvimento Social, e a Secretaria Municipal de Assistência Social, com o patrocínio do Grupo Santos Brasil, Wilson.Sons e TK Elevator por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Segundo a idealizadora e coordenadora do projeto, Fatinha Silva, que atua como gestora e produtora cultural desde 2001, “o projeto Ciranda Cultural foi inscrito na Lei Federal de Incentivo à cultural (na época Lei Rouanet), e realizado durante o período de 2012 a 2015, abrangendo nossa capital e região metropolitana. Nesta época, eu atuava como gerente na Fundação Cultural do Pará, e o projeto levava o nome de Circuito das Artes. Em 2015, após meu desligamento da FCP, inscrevi novo projeto com o título Ciranda das Artes, e novamente fomos agraciados com o patrocínio via Lei Federal de Incentivo à Cultura e executamos as atividades durante um ano em Santarém.  Agora, com o patrocínio de Santos Brasil, Wilson.Sons e TK Elevator, novamente via Lei Federal de Incentivo, voltamos nosso olhar para os alunos da rede pública de ensino e comunidade em geral da cidade de Barcarena. Importante ressaltar as parcerias firmadas com as Secretarias municipais de Educação e de Assistência Social (SEMED e SEMAS)”, explicou.

Além de dar oportunidades para as linguagens artísticas aos adolescentes e jovens, o que naturalmente facilita um desenvolvimento global e o entendimento sobre a própria cultura, o projeto quer contribuir, ainda, com o processo de inclusão social e com o exercício dos valores de cidadania, sensibilizar os demais setores da comunidade para desenvolver uma consciência coletiva, ampliada, voltada à socioeducação e ambiental, e de valorização da cultura e os agentes culturais locais.

A coordenadora destaca que “através da arte e cultura, podemos formar cidadãos, despertar talentos e ampliar as oportunidades de acesso à educação informal, promovendo cidadania e o desenvolvimento da economia criativa local. Os participantes terão oportunidade de vivenciar na prática várias formas de expressão por meio de oficinas em diversos segmentos artísticos que serão ofertadas durante todo o ano de 2022.  Além de atender aos alunos da rede pública de ensino, volta também suas atividades   além da área central da cidade, escolas de bairros mais afastados, assim como alguns Centros de Referência e Assistência Social (CRAS), que vão receber oficinas para atender os usuários das unidades e a comunidade do entorno”, destacou Fatinha.

Vale destacar que uma mostra será produzida ao final do ciclo de oficinas de maneira que público e participantes interajam durante a exposição dos resultados alcançados, em meio a entrega de certificados e apresentações teatrais e musicais, numa grande ciranda onde todos são convidados a atuar e ser agentes de transformação do mundo, como bem fica expresso na logomarca do projeto, que retrata duas crianças interligadas por um pincel, último trabalho do cartunista Biratan Porto, recentemente falecido.

“É de suma importância visto que graças aos patrocínios obtidos pela nossa Associação sem fins lucrativos Namazônia, nos permitiu e permite proporcionar à comunidade em geral, o acesso a arte e à cultura de forma gratuita.  As atividades culturais, além de promoção dos valores de cidadania, promovem geração de emprego e renda, movimentam a economia criativa. Traz bons frutos a todos os envolvidos.  Promover a conscientização do empresariado sobre a importância do apoio a projetos culturais, buscando para isto as Leis de Incentivo à Cultura, se faz sempre necessário.  União que rende e renderá bons frutos, sempre”, concluiu a coordenadora e produtora.

 

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