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Poeta Antônio Moura lança novo livro de poesia reunida na quarta-feira (06/11), na UFPA

“Entre os Astros e o Desastre” reúne em um único livro poesias lançadas de 1996 a 2018 pelo escritor paraense, no prédio do Programa de Pós-Graduação de Letras (PPGL) da UFPA.

Gustavo Vilhena*

Após lançar “Caos, Cosmo” e “Navimundi” pela editora Arribaçã, o poeta belenense Antônio Moura reúne suas obras de 1996 a 2018 para lançar seu primeiro livro de poesia reunida: “Entre os Astros e o Desastre”, pela editora Corsário Satã. O lançamento do novo livro será na próxima quarta-feira (6), às 18h, no prédio do Programa de Pós-Graduação de Letras (PPGL) da Universidade Federal do Pará (UFPA), no bairro do Guamá, em Belém.

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O livro organizado pela professora de literatura brasileira do Instituto de Letras e Comunicação (ILC) da UFPA, Maria de Fátima do Nascimento e pelo, também professor do ILC, Thomas Massao Fairchild, não terá os últimos lançamentos de Antônio Moura em 2024. “O livro mais recente, ‘Caos, Cosmo’, não foi incluído por ter sido publicado após a organização do livro ‘Entre os Astros e os Desastres’ e ‘Navimundi’ é um projeto à parte, um livro intermidiático. A edição de ‘Entre Astros e os Desastres’ é uma parceria da Universidade Federal do Pará com a Editora Corsário-Satã, de São Paulo. E escolhemos o prédio da PPGL devido ao projeto de extensão do Programa de Pós-Graduação.”, contou o poeta. 

Nascido em 16 de janeiro de 1963, em Belém do Pará, Antônio, poeta e tradutor, possui mais de 10 livros publicados, sendo 11 no Brasil e outros 3 no Reino Unido, na Catalunha e no México. Seu livro “Silence River” foi premiado na competição de traduções literárias John Dryden Translation Competition (Reino Unido) e teve uma turnê de lançamento em oito cidades da Inglaterra, incluindo Londres e Oxford. Além disso, “A Guerra Invisível” teve indicação para o prêmio Candango em 2022, o qual premia escritores brasileiros como forma de incentivo à produção literária. 

Para o escritor, o novo livro é uma forma de reconhecimento de uma trajetória construída com muito zelo ao longo dos anos. Uma maneira do leitor perceber as transformações das obras do autor ao longo de sua trajetória. Pois, diferentemente da técnica e da ciência, a arte não apresenta os mesmos sentidos de progresso, já que suas obras mais antigas não ficaram ultrapassadas devido ao lançamento de suas obras mais recentes. Ambas existem em suas respectivas grandezas atemporais.

A poesia para Antônio é como uma ferramenta de combate ao capitalismo literário. Por isso é livre como deve ser e, provavelmente, se vendesse muito, perderia sua verdadeira identidade e liberdade. O escritor afirma que o compromisso da linguagem poética é de reinventar o mundo e que sua trajetória foi guiada por um caminho em que a poesia e a utopia caminharam lado a lado. O poeta espera que as pessoas compareçam durante o evento de lançamento e entendam a importância da poesia para a sociedade. 

(*Gustavo Vilhena, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Abílio Dantas, coordenador do núcleo de Cultura)

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