'Poderia ter sido lançada com essa versão': Pedro Sampaio sobre remix tecnomelody 'No Chão Novinha'
Prestes a lançar seu primeiro álbum completo, sensação do pop nacional relembra gravação de videoclipe em Belém com Anitta
Pedro Sampaio lança nesta quarta-feira, dia 2 de fevereiro, às 21h, seu primeiro álbum intitulado “Chama Meu Nome”. Com 11 faixas, a tracklist do projeto conta com ums série de participações especiais, como Luísa Sonza, Ferrugem, Zé Vaqueiro, MC Don Juan, MC Pedrinho, MC Jefinho, Mateca, KVSH, e Anitta - com quem canta "No Chão Novinha", hit que teve videoclipe gravado em Belém.
Em entrevista exclusiva a O Liberal, Pedro falou do novo trabalho e relembrou também as gravações na capital paraense. O single ficou no topo das paradas musicais brasileiras e, junto com “Galopa”, levou Pedro Sampaio a ser o único artista brasileiro com duas músicas simultâneas no Billboard Charts.
RELEMBRE
“Nós não imaginávamos que iria ser do jeito que foi. A gente já esperava que iria causar ali, mas não do tamanho que foi”, relembra Pedro sobre o dia das gravações, quando ele e Anitta foram seguidos por uma legião de fãs ao longo de todo o dia. “A galera realmente expressou um carinho gigantesco por nós”, completa.
As gravações, feitas no Mercado Ver-o-Peso e na aparelhagem Gigante Crocodilo Prime contaram com um público massivo presente, e com tanta gente, Pedro conta o que acabou saindo do planejado.
“A gente gravou em uma parte do Ver-o-Peso e aí no roteiro a gente ia gravar em um outro local do mercado, na parte das frutas… só que a gente teve que cortar essa cena, porque era muito perigoso. Como era um local muito próximo do outro, a gente iria deslocar uma grande quantidade de pessoas num espaço curto, então a galeria poderia correr, era perigoso para essas pessoas que a gente fosse gravar nesse outro local, pela confusão que poderia ser causada. Aí a gente teve que cortar essa cena e ir direto pra cena do Crocodilo”, conta.
Além de parar a cidade no dia da gravação, ao ser lançada, “No Chão Novinha” ganhou imediatamente uma série de remixes, muitos deles nas variações do brega paraense. Pedro chegou a ouvir alguns.
“Achei sensacional, eu adoro. E por mim ‘No Chão Novinha’ poderia ter sido já lançada com essa versão. O tecnobrega de Belém do Pará é uma coisa cultural, é um ritmo marcante daquela região, é muito forte lá. Sei que é um ritmo que sofre muito preconceito naquela região também, por ser muito popular e urbano, muito parecido com o preconceito que o funk sofre também, mas a gente vai desmistificando isso e mostrando que é um ritmo alegre, contagiante, assim como o funk", conta.
"Teve um remix especificamente que eu ouvi, acho que era da DJ Meúry, que achei sensacional, é tipo tecnobrega… ela acelerou a música, ficou muito maneiro”, revela ele sobre o remix que já soma mais de 25 mil visualizações no YouTube.
“Chama Meu Nome” chega tendo “Bagunça” como música de trabalho, faixa que ganha um videoclipe no dia 7 de fevereiro. As demais faixas inéditas do álbum receberão, cada uma, um visualizer para chamar de seu.
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