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Pinduca recebe medalha e diploma do Instituto Histórico e Geográfico do Pará

Rei do Cabrimbó recebeu homenagens pela contribuição ao Folclore do Pará 

Vito Gemaque
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O rei do carimbó, Pinduca, recebeu homenagens na XXVII Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozesna noite desta quinta-feira (22/08), pelo Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP). Um dos maiores compositores e cantores da cultura paraense recebeu a medalha José Coelho de Abreu - Barão de Marajó, no Dia do Folclore, e também um diploma de honra ao mérito do instituto.

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Pinduca demonstrou muita felicidade com a homenagem. “Para mim é motivo de muita satisfação em ver que a sociedade e os órgãos da nossa terra estão cada dia mais reconhecendo o trabalho no folclore, que venho fazendo há mais de 20 anos. Já gravei 40 discos. Até hoje recebo essas homenagens. E, vindo de um órgão como esse, o Instituto Histórico e Geográfico do Pará, eu fico muito contente por ainda estarem me olhando, me enxergando”, declarou.

Ele confessou que está planejando um último projeto de estúdio, mas continuará cantando. O projeto está aguardando patrocinadores. “Eu vou sair atrás de patrocinadores que eu quero gravar mais um disco que vai encerrar minha carreira artística gravando. Não é cantando, porque eu ainda vou bem longe cantando, mas gravando discos eu vou encerrar”, adiantou. Pinduca ressaltou as belezas da região como uma fonte inesgotável de inspiração. “Belém do Pará é uma fonte de inspiração para qualquer artista e compositor”, destacou.

A homenagem do IHGP foi proposta por Maria de Nazaré Melo Silva, da Comissão de Folclore do Instituto. Para ela, Pinduca “traduz o verdadeiro carimbó de raiz aliado à modernidade”. O violinista e escritor Salomão Habib também apresentou algumas canções compostas pelo homenageado no violão.

A medalha Barão de Marajó foi criada recentemente para reconhecer o trabalho de pessoas que deram grande contribuição ao folclore paraense. Essa é a primeira vez que um integrante de fora do IHGP recebe a honraria.

“Para nós a cultura é toda uma forma com que os homens em sociedade vivem, interpretam, constroem a sua vida, o seu jeito de ser, sendo que o folclore tem todas as suas características. Uma pessoa como ele [Pinduca] espontaneamente musicou nossa cultura”, detalhou a presidente do IHGP, Anaiza Vergolino. A pesquisadora ressaltou que Pinduca criou marcadores da identidade cultural paraense. “Ele constrói e soube construir essa fala que reforça a nossa identidade cultural. O Instituto diria que estava até a dever para ele essa homenagem”, assegurou.

O membro do IHGP, jornalista e escritor Walbert Monteiro, proferiu uma breve palestra ressaltando as qualidades do homenageado. “Toda homenagem a um vulto, a um personagem que dignifica e engrandece o nome do Estado do Pará em qualquer área deve ser prestado em vida, porque depois que morre fica só a posterioridade. A pessoa tem que se sentir querida, respeitada, estimada ainda em vida. Eu creio que a comissão de folclore, ao propor em unanimidade que a nossa casa de cultura, Barão de Guajará, prestasse essa homenagem, realmente reconhece no Pinduca um dos valores exponenciais da nossa cultura”, atestou.

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