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Paulo Gustavo não morreu de covid-19, insinua secretário de Cultura, Mário Frias

Ele deu a declaração durante uma live, na última segunda-feira (14)

Bruna Lima

Durante live, na última segunda-feira (14), o secretário especial de Cultura da Presidência da República, Mário Frias, insinuou que a morte do ator Paulo Gustavo não teria sido devido à covid-19. De acordo com ele, uma amiga do humorista, que ele não identificou, teria feito a alegação pouco antes dele morrer.

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"Falei com essa amiga mais de uma hora no telefone, foi um telefonema bem emocionado, a gente estava ali consternado com a situação do Paulo e tal. E lá pelas tantas do telefonema, ela já chorando, falou: olha, o problema do Paulo já não é covid há muito tempo. Veja bem o que eu estou falando: o problema do Paulo já não é covid há muito tempo. Então, nesse telefonema que eu nunca abri para a imprensa, nunca abri para ninguém, ela disse com todas as letras que o caso, pouco antes do falecimento dele, que já não era covid", afirmou.

"Então ela me contou que ele estava num processo já muito debilitado, ele estava respirando por aparelhos, naquela máquina que faz quase uma hemodiálise, que fica passando o sangue pelo organismo. A situação dele era muito grave. Palavras dela: já não é covid há muito tempo", disse. 

Relembre a luta de Paulo Gustavo contra a covid-19

O humorista ficou mais de 50 dias internado no hospital lutando contra a doença. Ele deu entrada em 13 de março e precisou ser intubado sete dias depois. Sem melhora, os médicos ainda tentaram o tratamento com a oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), um equipamento que funciona como um pulmão artificial.

O ator chegou a acordar no início de maio, mas voltou a piorar e teve uma embolia gasosa causada por fístula bronquíolo-venosa e morreu em 4 de maio.

Paulo Gustavo morreu em 4 de maio do ano passado, no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, aos 42 anos. A causa da morte anunciada foi por complicações da covid-19, segundo boletim médico.

Cultura