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Oficina de apresentação do 37º Prêmio Rodrigo Melo Franco é realizada em Belém

O evento de lançamento tem o objetivo de esclarecer dúvidas sobre o concurso, que neste ano, selecionará 15 ações para serem gratificadas pelo Prêmio Rodrigo

Bruno Menezes | Especial para O Liberal
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A preservação e a valorização do patrimônio cultural brasileiro serão celebradas com uma grande cerimônia nesta terça-feira (23), na oficina de apresentação do 37º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, que é realizada no Museu da Imagem e do Som, em Belém. O evento é aberto ao público e começará às 16h, no Auditório Eneida de Moraes, no Centro Cultural Palacete Faciola.

Promovida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a programação contará com a participação de técnicos do Instituto, os quais estão envolvidos na organização do Prêmio Rodrigo. O público terá a oportunidade única de interagir com esses profissionais, além de sanar dúvidas e compreender a importância da premiação para o patrimônio do país.

A premiação será a conclusão de um concurso, que teve seu edital lançado no último dia 24 de junho. Os interessados em participar ainda podem se inscrever até o dia 9 de agosto, pelo endereço eletrônico premiorodrigo.iphan.gov.br. 

De acordo com a Analista Maryclea Neves, do Iphan, o prêmio Rodrigo é muito importante para o país porque destaca e identifica ações de grande relevância em todo Brasil, contribuindo assim para uma valorização de projetos em todo o território nacional.

"É uma forma de reconhecimento, uma salvaguarda do patrimônio cultural. O prêmio também proporciona o registro dessas ações, que estão sendo identificadas, vamos registrar o quanto elas são realmente boas, dando destaque para a originalidade e o caráter exemplar delas. O evento também é importante porque tem caráter nacional, com representatividade em todos os estados do Brasil, onde são feitas etapas estaduais e as ações escolhidas vão pra etapa nacional”, explica Maryclea.

Sobre o concurso

Neste ano, o Premio Rodrigo traz como tema a “Visibilidade de Gênero na Economia do Patrimônio”. Realizado em parceria com o  Ministério das Mulheres, a honraria tem o objetivo de premiar projetos que focaram na representação, valorização e empoderamento de mulheres e pessoas LGBTQIAPN+, colocando-as em papéis de destaque nas diversas redes produtivas do Patrimônio Cultural.

O auxiliar institucional Paulo Guimarães, também do Iphan, ressalta que a escolha do tema deste ano tem o objetivo de dar a devida visibilidade para tantos projetos que são realizados por minorias em todo o Brasil.

“Chegamos ao consenso de que é uma temática importante, porque a gente entende que é preciso dar visibilidade aos que já são invisibilizados, as mulheres, o público LGBTQIAPN+, são pessoas que sempre estão fazendo ações, mas o que falta é visibilidade e a valorização dessas pessoas, como por exemplo as costureiras, que subsistem, que sobrevivem com sua arte e cultura, mas não são vistas, por isso a importância desse tema”, salienta Paulo.

O prêmio Rodrigo deste ano é um dos maiores na história do evento, com um total de R$ 450 mil reais em premiações. Ao todo, 15 ações exemplares para a preservação e promoção do Patrimônio Cultural brasileiro serão selecionadas pelo Prêmio Rodrigo. Só concorrerão no concurso projetos realizados entre os anos de 2021 e 2023. Cada um dos vencedores receberá a gratificação de R$ 30 mil, como forma de incentivo e reconhecimento do trabalho em prol do patrimônio cultural do país.

Quatro categorias distintas estão disponíveis para a inscrição dos candidatos, são elas:  Categoria 1 – Pessoas físicas ou grupos e coletivos não formalizados; Categoria 2 – Cooperativas e associações, Microempreendedor Individual (MEI) ou Microempresa (ME); Categoria 3 – Demais empresas e institutos privados; Categoria 4 – Entidades da administração pública direta e indireta municipal, estadual ou federal.

Sobre o Prêmio Rodrigo

Promovido pelo Iphan desde 1987, o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade abrande todo o território nacional, no objetivo de reconhecer iniciativas de valorização e preservação do Patrimônio Cultural do Brasil. O título da premiação é uma homenagem ao advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade, nascido em 1898, em Belo Horizonte (MG). Entre 1934 e 1945, período em que Gustavo Capanema era ministro da Educação, Rodrigo integrou o grupo formado por intelectuais e artistas herdeiros dos ideais da Semana de 1922, quando se tornou o maior responsável pela consolidação jurídica do tema Patrimônio Cultural no Brasil. Em 1937, esteve à frente da criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), atual Iphan, o qual presidiu por 30 anos.

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