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O cotidiano de Edyr Augusto

'Crônicas da Cidade Morena 4' chega com novas histórias sobre a capital paraense e seu dia a dia

Lucas Costa
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O cotidiano paraense, descrito pelas palavras do escritor Edyr Augusto Proença, ganha novas histórias. O novo livro do autor, “Crônicas da Cidade Morena 4” já está disponível para a compra, e junta a série em que o autor homenageia sua cidade, contando desde o que vê até o que vive.

“Meu avô tinha uma crônica semanal publicada em vários jornais, se chamava ‘Instantâneas da Cidade Morena’. Já tem um bom tempo, cerca de 20 anos, que comecei a escrever crônicas e então decidi homenageá-lo, chamei de ‘Crônicas da Cidade Morena’”, conta o autor, sobre a escolha do nome da série.

Assim como os textos do avô, as crônicas de Edyr Augusto também eram publicadas em periódicos, até que ele decidiu transformar o trabalho em uma série de livros, que além da memória do avô, também carregam sua relação com a cidade e memórias da infância.

Começando pela capa, Edyr fala sobre a escolha de um “boizinho de manga” para arte. Trata-se de uma manga ainda verde, representando o corpo de um boi, com palitos de fósforo enfiados para serem as patas, finalizando com outra manga menorzinha como a cabeça do animal.

Edyr relembra que o “boizinho de manga” era um marca de sua infância, quando morava próximo a Praça da República, em Belém. A marca agora representa o número de volumes da série de livros de crônicas. Na nova publicação, quatro boizinhos de manga aparecem na capa.

“São crônicas que eu vinha publicando em jornais, revistas e até mesmo no Facebook. Então pedi para um amigo, Marcos Quinan, também escritor, fazer uma seleção. Dá umas 80 crônicas, que são como um refresco”, conta Edyr.

Refresco, inclusive, é a palavra que para Edyr mais se relaciona com o sentido das crônicas. “Você lê quase como um suspiro no jornal, em meio a tantas notícias de dor ou outras não tão boas. Dependendo do ponto de vista do leitor, podem ser engraçadas e também muito interessantes. São quase todas sobre Belém, e algumas poucas sobre outros assuntos”, explica.

Outra curiosidade sobre as crônicas a partir do ponto de vista do autor paraense é de como são textos que revelam muito de quem escreve. Edyr conta que, por serem textos em que quase sempre se fala do cotidiano e situações experienciadas, o autor vai se despindo a cada uma, falando de suas percepções de momentos que vão de férias até carnaval.

Em “Crônicas da Cidade Morena 4”, uma das histórias é da infância de Edyr, de quando “conheceu o papai noel”, e descobriu que não era exatamente a figura que imaginava.

“Eu morava em um dos primeiros prédios da cidade, e um dia espalharam que o papai noel iria chegar para visitar as crianças. Disseram que ele iria descer de helicóptero e logo juntou um monte de crianças no térreo do prédio. Ele passava para visitar todas as crianças de cada andar, e no meu, eu e meu irmão não sabíamos o que fazer, então nos escondemos. Mandamos o irmão mais velho olhar e dizer como ele era. Bomba! Ele volta com a notícia de que o papai noel era amigo do nosso pai. Daqui a pouco ele volta e conta que o papai noel bebe, e que o papai deu a ele um copo de whiski”, relembra, rindo.

“Crônicas da Cidade Morena 4” foi publicado pela Amo Editora, e está disponível para compra em formatos físico e também audiobook. Os outros volumes da série estão disponíveis na Livraria Fox, em Belém.

Edyr Augusto é jornalista e escritor de peças de teatro e livros nos mais diversos gêneros. Possui 16 obras lançadas, entre contos, poemas e romances traduzidos em vários países.

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Cultura
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