Nova música de Camila Barbalho, “Corpo São”, debate autoimagem

A ideia da canção também é oferecer acolhida por si mesma, ao se reconhecer nos próprios traços e se desarmar em frente ao espelho

O Liberal
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O single “Corpo São” marca uma nova fase na carreira autoral da cantora, compositora e multi-instrumentista Camila Barbalho. Após 18 anos de estrada, a musicista paraense apresenta o novo trabalho, que busca conversar com mulheres que têm a autoestima atacada diariamente pela pressão dos padrões irreais de beleza. A música já está nas plataformas de streaming musical e canal da artista no YouTube.

A ideia da canção também é oferecer acolhida por si mesma, ao se reconhecer nos próprios traços e se desarmar em frente ao espelho. Em suas letras, Camila costuma se refletir em quem possam ter vivido situações parecidas e agora faz um manifesto leve e feliz, já que revoluções também são feitas com sorrisos.

A cantora diz que “Corpo São” é sobre se olhar e manter o afeto, mesmo quando o mundo sugere o contrário, num constante lembrete para manter o bem estar com a autoimagem.

"É cansativo demais ser avaliada, catalogada e categorizada o tempo todo em função do corpo, apenas por ser mulher. Isso impacta a maneira de eu me enxergar desde a adolescência, já que, por não ser magra e estar fora do padrão, tive anos de guerra comigo mesma. Eu me achava feia, inapropriada e fui ensinada a rejeitar a minha forma", revela a artista, que aprende a se ver com mais carinho todos os dias, fruto de um longo caminho que trilha de mãos dadas com a terapia e o feminismo.

Conhecida por seu posto de front woman da Banda B3, a cantora e baixista marca presença na noite paraense e já abriu shows de consagrados artistas nacionais, como Pitty e Vanguart. Ela ainda coleciona uma respeitável lista de parcerias musicais, atuando como baixista no trabalho de artistas como Aíla, Pio Lobato, Felipe e Manoel Cordeiro, Nathália Petta e Lívia Mendes. O disco “Passarinhar” (2019) de Lívia, inclusive, marca a estreia de Camila como produtora musical, além de ter gravado contrabaixo e violões.

A cantora também é reconhecida como a primeira mulher no norte do país a possuir título de técnica em Música Popular com habilitação em contrabaixo elétrico da Escola de Música da UFPA. Além disso, concilia a carreira com trabalhos como jornalista e advogada, experiências acadêmicas que impactam nas narrativas de suas canções.

Após ter seu último single, “Vibrante”, ouvido mais de 8,5 mil vezes apenas no Spotify, Camila continua a fazer música direta, pra cantar junto, mas sem grandes pretensões, além de falar sobre qualquer mulher que, às vezes, se sinta como ela.

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