Pixote comemora 30 anos de carreira com show em Salinas

Dodô, vocalista da banda, conversou com exclusividade com o Grupo Liberal e falou sobre comida paraense, fé, sucessos, conexão com o Pará e as décadas de carreira.

Bruna Dias, Amanda Martins
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Neste domingo (16), o Pixote é atração do verão de Salinas, nordeste paraense. O grupo leva para a região do salgado o show em comemoração aos 30 anos de carreira, através do #PXTTrintou. O show será no Prainha Farol Velho, a partir das 17h.

Além de turnê, a data ganhou um DVD, gravado em janeiro deste ano, em São Paulo. O “Trintou” reúne músicas inéditas e sucessos da carreira do grupo de pagode, e recebeu algumas participações, como: Péricles, Belo, Ludmilla, Thiaguinho e Xandy Harmonia. Ele já está disponível nas plataformas de música, com distribuição da ONErpm.

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O Pixote foi formado em 1993, quando Dodô (vocal), Tiola Chocolate (Tan Tan) e Thiaguinho (teclados), que ainda adolescentes, se uniram por diversão. Conhecidos por músicas que marcaram gerações e continuam em alta até hoje, o grupo tem a alegria e irreverência como diferenciais. Quem ainda não se pegou gargalhando com a risada marcante de Dodô?

O vocalista do Pixote concedeu uma entrevista exclusiva ao Grupo Liberal. Confira!

Você se apresenta, esse final de semana em Salinas, aqui no Pará. E como é que está essa expectativa? Porque o paraense é muito caloroso, adora pagode, sempre muito receptivo, conta para gente.

D: Já faz um tempo que eu me apresentei em Salinas, é como sempre digo, você chega em Belém e depois ainda tem um rolezinho para chegar até Salinas. Mas quando chega também é uma felicidade! A gente já fez o Réveillon lá. Vai ser um show inspirado para nós também. O pessoal de Belém já tem um carinho pelo Pixote muito grande, e agora vamos levar o nosso show novo de 30 anos, o #PixoteTrintou. A galera vai poder curtir várias canções que a gente já cantava e também vai escutar as músicas novas. Todo show é uma expectativa nova, mas Belém ainda tem um carinho especial e em Salinas vai ser diferente. Se Deus quiser vai ser maravilhoso, a expectativa é sempre a melhor possível.

Dodô, são 30 anos de Pixote, o que tu não pode deixar de tocar aqui no Pará, a música que sempre te cobram?

D: É inevitável, ‘Insegurança’. É uma música que é a marca da nossa vida, do Pixote. Tem ‘Brilho de Cristal, ‘Nem de Graça’, mas acho que ‘Insegurança’ é a canção que todo mundo espera, todo mundo quer cantar e lembrar. Tem várias histórias com essa música. Fico feliz quando a galera chega no camarim e fala para a gente: ‘essa música é da nossa vida’. Para a gente é muito legal ter esse carinho da galera por essa canção, é maravilhoso.

Já teve algum paraense que chegou para ti e disse: ‘olha Insegurança’ marcou a minha vida e o meu relacionamento?

D: Sempre! Essas coisas nesses 30 anos de carreira, me deixam mais feliz. Porque a gente às vezes não sabe a dimensão do que temos na vida das pessoas, só quando elas falam mesmo. Uma vez uma pessoa chegou e falou: ‘vocês não sabem a depressão que me tiraram’. Nossa música é importante para a gente ajudar as pessoas. Sabemos que depressão é uma coisa muito ruim, e fazermos parte dessa superação na vida de cada um, é especial, como por exemplo, tem gente que diz que ouvir e ir ao show do Pixote consegue ficar bem. Dá medo, mas saber que você fica como um super-herói na vida das pessoas, isso é muito bom, porque você está levando o bem.

Você já fez a peregrinação até o Santuário de Aparecida, em São Paulo. Tens vontade de conhecer o Círio de Nazaré?

D: Tenho vontade de conhecer também. Em algumas vezes que estivemos em Belém, fomos na mesma época do Círio, mas ainda não deu para participar. Mas as vezes no hotel, tem a Santinha presente. Mas nunca tive como fazer isso, participar do Círio, mas é um sonho meu, poder estar juntinho dela. Fiz a peregrinação na pandemia. Para mim a fé, é acreditar em algo com muita força. Nossa Senhora Aparecida faz parte da minha história, desde criança, é uma coisa que tenho no coração, não tem jeito, é assim, e acho que todo mundo tem que ter um carinho por alguma coisa. Toda vez que eu peço alguma coisa para Ela, Ela intercede por mim. Um dia, se Deus quiser, eu estarei fazendo parte da procissão do Círio como um fiel.

Fala um pouco do que tu conheces do pagode paraense.

D: Conheço uma galera que está fazendo pagode ai, e fico muito feliz em ver grupos regionais que tocam Pixote, porque são eles que divulgam a gente. Para começarmos a fazer shows no Pará, foram a partir desses grupos, que começaram a tocar nossas músicas nos seus shows. Ainda não deu certo, mas íamos gravar nosso DVD em Belém.

Você costuma receber muito presente paraense de fã?

D: Eu recebo tudo: cachaça de jambu, açaí... Quando eu vou para Belém, um amigo meu me leva para um restaurante no meio do rio, na Ilha do Combu. Não como carne ai, vou comer peixe, o filhote. Ainda tem um jambuzinho, eu gosto demais.

Além do filhote, qual prato gostas daqui?

D: Já comi maniçoba, comi tudo. Queira ou não, eu tenho um pouquinho de Belém comigo. Quando eu chego em Belém a pessoa já sabe que quero comer comida regional, coisa que já conheço e que também não, porque eu quero conhecer tudo. Por exemplo, a açaí... o nosso daqui é diferente, então quando eu conheci o açaí do Pará, que era para comer com peixe e farinha, só quis saber disso Quando vou em Belém, volto para a minha casa com um kitzinho, deixo guardado, para quando vierem me visitar, aí apresento.

Os fãs do Pixote passam por todas as faixas etárias. Ao comemorar 30 anos de carreira, tu consegues visualizar esse perfil do teu público?

D: Hoje a galera que começou a curtir Pixote no início, cresceu com a gente e tem a nossa idade, então os filhos começaram a gostar, e agora os filhos dos filhos. Estamos virando avôs (risos).

Agende-se

Pixote em Salinas

Data: domingo, 16

Hora: 17h

Local: Prainha Farol Velho, em Salinas

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