Lívia Mendes, Carol Rodrigues e Sablina Bezzy esquentam a playlist paraense com lançamentos

A playlist de paraenses está aquecida com uma série de lançamentos recentes. Entre o que há de novo no streaming estão os singles: “Seu Amor Me Superou”, de Carol Rodrigues; “Morada”, de Lívia Mendes; e “Não Vem”, de Sablina Bezzy.

A chegada de um novo amor na vida de uma pessoa que já havia fechado o coração é a principal temática de “Seu Amor Me Superou”, da cantora paraense Carol Rodrigues. O assunto, não é novidade entre o que a cantora está acostumada a falar.

“Todas as minhas letras sempre falam de superação, de dar a volta por cima, procuro priorizar o empoderamento feminino”, conta.

A faixa chega ao streaming nesta segunda-feira, 30, marcando oficialmente o início da carreira solo de Carol, depois de ter integrado bandas como Kamayura, Banda da Loirinha e Balada Mix. Ela também planeja lançar até dezembro o seu primeiro EP, e adianta que as músicas devem seguir uma roupagem inovadora, mas sempre valorizando a essência paraense.

“É o pontapé inicial para a minha carreira solo. Venho trazendo outras vertentes além do que já canto, com uma pitada de sertanejo, mas também explorando a musicalidade paraense com uma pegada mais jovial. A nossa música também precisa se atualizar, precisa ser explorada e mais conhecida, além disso, o Brasil sempre foi um país de muitas misturas, o que sempre deu muito certo”, diz Carol, que também comemora o passo na carreira solo.

“É uma soma de vários sentimentos, não só por lançar pela primeira vez um trabalho totalmente meu, mas por poder, de fato, iniciar o tão sonhado projeto da minha carreira solo. Pretendo entregar o melhor de mim nos meus trabalhos. Sempre gostei de desafios na minha carreira. Então, não poderia começar de outra maneira”, celebra ela.

A Morada de Lívia Mendes

Outro lançamento paraense a ser celebrado é o videoclipe de “Morada”, de Lívia Mendes. A faixa ganha uma produção audiovisual dirigida pela atriz e diretora Marcella Rica. A canção, que celebra o amor entre duas mulheres, ganha clipe que combina cenas filmadas com a cantora com imagens de casais de mulheres da vida real. O vídeo está disponível no canal de Lívia no YouTube.

Na narrativa de “Morada”, acompanhamos  alguns momentos da vida de duas mulheres que estão juntas há algum tempo, além de cenas cotidianas que revelam uma relação de cuidado e carinho. A história do clipe também traz registros reais de pedidos de casamento homoafetivos entre mulheres. O pedido da diretora Marcella Rica para a atriz Vitória Strada também aparece no clipe.

Lívia conta que a intenção era fazer do clipe não só um retrato da sua realidade, como também um manifesto em prol da visibilidade bissexual e lésbica. Segundo a artista, a ideia  para o vídeo nasceu praticamente ao mesmo tempo da música, como um complemento à letra.

“Quis mostrar o relacionamento de mulheres reais, que se amam e se cuidam diariamente, morando juntas ou não”, conta Lívia. “Em 2020 comecei a rabiscar um roteiro e, ao longo dos meses, a ideia foi mudando e tomando mais forma. Foi quando eu conheci a Marcella e, assim que contei a ideia pra ela, já começamos a falar sobre como esse roteiro poderia virar realidade e outros elementos foram surgindo”, completa.

Brega clássico

Conhecida por ecoar os ritmos paraenses, Sablina Bezzy também esquenta a segunda-feira, 30, com um lançamento: o videoclipe do single “Não Vem”, inspirado no ritmo brega do Pará. O vídeo estreia no canal da artista no YouTube, com uma pegada audiovisual que envolve o brega clássico, prometendo não deixar ninguém parado.

Em “Não Vem”, Sablina fala sobre um relacionamento mal resolvido, onde o casal apaixonado tem recaídas e recaídas dentro de um romance conturbado. A cantora acredita que este é um tema muito frequente na vida das pessoas, e aposta que seu novo trabalho tem o potencial de virar hit na região.

“Falar de amor ou de todas as faces que ele envolve, sempre é tema dos tradicionais tecnomelodys que bombam na cidade, então esse meu novo trabalho promete conquistar o público no primeiro play”, afirma Sablina.