Filha de Catra se lança como funkeira com letras feministas
Raíssa, de 20 anos, é a 9ª filha do cantor falecido em 2018.
Considerado o rei do funk no Brasil, o cantor e compositor Wagner Domingues Costa, o "Mr. Catra", teve uma carreira marcada por letras polêmicas, como "Adultério" e "Cachorro", mas faleceu em 2018, vítima do câncer. Raíssa, a 9ª de 32 filhos biológicos e adotivos do artista, está lançando a carreira no funk e no trap, mas com uma proposta diferente da trajetória do pai, sem letras machistas e depreciativas da mulher.
As músicas de Raíssa trazem mensagens de empoderamento feminino, como o trecho: "Sou mulher pra me bancar e eu nem quero nem saber, se eu quiser sair eu saio, nem me venha com esse papo pra tentar iludir", da faixa "Ninguém vai me dizer".
"Meu pai tinha as regras dele, e agora sou eu lutando contra o machismo no funk, passando a mensagem que as mulheres são donas de si", disse a cantora ao Extra.
No recente clipe da faixa "Trem", Raíssa apresenta o funk ostentação com imagens em iate e jet ski, visual com colares grossos dourados e muito brilho, alusão a marcas de grife feminina e sensualidade.
No mês passado, ela gravou uma parceria com Lily Nobre, filha de Dudu Nobre e Adriana Bombom, que ainda não foi lançada.
Apesar das opiniões diferentes no campo da música, Raíssa carrega a memória do pai na vida profissional e pessoal. Em fevereiro, Raíssa tatuou no braço o rosto de Catra. "Agora ele caminha mais perto do que nunca do meu lado", declarou.