Festival Outros Nativos tem segunda edição neste sábado
O evento apresenta o trabalho dos artistas e músicas da periferia de Belém, em versão 100% on-line e gratuita
O Festival de Música Outros Nativos terá a segunda edição neste sábado, 29. O evento apresenta o trabalho dos artistas e músicas da periferia de Belém, porém, dessa vez, em versão 100% on-line e gratuito. A partir das 19h, os internautas vão poder conferir as apresentações da mostra competitiva com 13 concorrentes, além de três atrações convidadas, com transmissão pelo canal do evento no Youtube.
O festival é promovido por um coletivo de artistas, produtores e comunicadores da periferia de Belém, com apoio da Associação Sociocultural Outros Nativos e o incentivo da Lei Aldir Blanc, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult).
“O desafio de fazer um festival de música na Amazônia é muito grande. Somos um festival periférico, dentro da Amazônia periferia do Brasil, e fazendo o festival na periferia de Belém e interior do Pará, envolvendo artistas de bairros como a Sacramenta, o Barreiro e a Pedreira e até do município de Breves, no Marajó”, explica Nicobates, músico e um dos produtore do evento.
As 13 canções finalistas são: “Filho da Lua”, interpretada pelo rapper Moraes MV; “Passarela Noturna”, pelo Conjunto Caruana; “Primaveril”, da banda Cazimi, “Cabana”, do projeto Azuliteral, “Me diga quem”, de autoria de Álvaro Jr. e interpretada pelo cantor gospel Igor Santos, “Agora Chora”, interpretada pela banda Boteco do Brega, “O Catador”, da banda de punk rock Baby Loyds; “Delírios em Cotijuba”, pela banda Jambú Cósmico; “Danielly”, do rapper Fartura Flame; “Em casa”, da cantora e compositora Bah; “Não Sou Mais Sua”, da cantora Brenda Believe; “Pop do Confinamento”, de Olavo Mendes; e “Viviajei”, da banda de rock alternativo Cout.
Enquanto as atrações convidadas são a banda Superself, a cosplay Tempestade do Melody e a estreia da banda The Muquiranas. A Superself teve início em 2008 e já lançou dois EPs, “Superself” e “Distâncias e Distorções”, seguidos de alguns singles e do videoclipe “Imperdoável”.
Já a Tempestade do Melody, nome artístico de Railiane Araújo, vem do bairro da Sacramenta para a cena do brega paraense com canções autorais, desde 2019. Enquanto The Muquiranas estreia no festival como um projeto paralelo de alguns integrantes de outras bandas independentes de Belém, liderados pelo cantor, compositor e guitarrista Nicobates (ex-Norman Bates e bandleader da Nicobates e Os Amadores).
Os finalistas tiveram as apresentações gravadas em estúdio. “Foram três dias de gravação no Fábrika Estúdio, com todo o cuidado necessário para respeitar os protocolos de segurança”, conta. Os vídeos serão exibidos na noite deste sábado, de forma on-line, e, enquanto isso, o júri do festival, formado por produtores e músicos, estará avaliando e votando nos candidatos. Ao final da exibição, inicia a transmissão on-line do anúncio do resultado.
O vencedor da noite vai receber o prêmio de R$ 1.500, o segundo lugar receberá R$ 1 mil e o terceiro lugar R$ 500,00, além de prêmios extras oferecidos pelos parceiros do festival: a loja de instrumentos ProMusic Belém e a gravadora Na Music. A novidade deste ano é o prêmio extra de “Canção Mais Votada Pelo Público”, cujo vencedor vai levar R$ 500,00. O público de cada também vai poder votar nas melhores performances por meio do perfil do Instagram @OutrosNativos. “Esse é mais um incentivo para o nosso público”, afirma Taisse Naiade, produtora executiva do festival.