Fãs do Dead Fish se preparam para reencontro com a banda
O quarteto se apresenta no Festival Psica. O vocalista Rodrigo antecipa que setlist não deixará ninguém bravo.
A banda Dead Fish já tem data marcada para a sua segunda apresentação em Belém. Os fãs de hardcore melódico se preparam para reencontrar com Rodrigo Lima (voz), Ric Mastria (guitarra), Igor Tsurumaki (baixo) e Marcão (bateria), no 11° Festival Psica, que ocorre entre 15 e 17 de dezembro.
As apresentações ainda não foram divulgadas por dia, mas nada que impeça os fãs de se programarem. Dead Fish é uma banda que sempre se apresenta em Belém, mas com um espaço grande entre os shows. Porém, em 2023, eles já chegam para a sua segunda apresentação.
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“Escuto Dead Fish desde quando ganharam visibilidade com o clipe ‘Você' na MTV, em 2004, de lá para cá são muitos anos acompanhando os shows dessa banda incrível de hardcore, e que vem ao longo dos anos em suas letras denunciando as falácias e crueldades do nosso sistema econômico vigente, político e social. Eu como fã fico muito feliz de poder acompanhar a banda ao longo desses anos, quanto mais shows na nossa cidade melhor e agradeço ao festival Psica por estar trazendo o Dead Fish junto com um line-up incrivel esse ano”, pontua Diego Di Paula.
A banda capixaba é tomada por posicionamentos políticos, sempre destacando pautas que demonstram sua visão social. Nos últimos anos, diante sistema de direita no Brasil, o Dead Fish se manteve firme, sempre se posicionando.
“A banda sempre fez críticas ácidas ao nosso sistema político, econômico e social. Gostar de Dead Fish vai além de escutar as suas músicas, eles conseguem abrir horizontes de conhecimento, principalmente sobre nosso posicionamento político e social. Como diz em uma das suas letras: ‘O lado certo da história não tem sangue nas mãos’”, destaca o fã.
Ao ser questionado sobre um registro que tenha feito em uma apresentação que foi do Dead Fish, ele é taxativo: “Infelizmente não tenho (risos). Sou muito entregue aos shows que não consigo registrar o momento”.
Mas claro que Diego Di Paula viveu grandes momentos com a banda, e ele destaca um especial. “Uma história engraçada foi quando em um show da turnê do álbum ‘Vitória’ aqui em Belém, eu estava aguardando o show, e estava conversando com um amigo pelo telefone, nessa hora o Rodrigo (vocalista da banda) estava caminhando para o palco, eu o chamei e disse para ele mandar um recado para o meu amigo pelo telefone. Gentilmente ele pegou o celular e disse: ‘O bene, que tu estás fazendo aí que não veio para cá? Perdeu! ’. Aí ele largou o celular na minha mão e pulou para o palco, meu amigo incrédulo não acreditou que falou com ele, nem eu”, relembra.
Além dos fãs, a banda também já se prepara para esse reencontro. Com a apresentação em um festival, que reúne grandes nomes da música nacional e contempla também diversos ritmos, Rodrigo mostra como é esse momento para a cena musical. “Festivais precisam valorizar bandas locais se quiserem ser longevos, no meu ponto de vista. Isso acontece no mundo inteiro, talvez menos no Brasil, mas mesmo assim conheço festivais que existem até hoje por que tem como base sua cena cultural local”, avalia o vocalista.
Como foi dito, essa será a segunda apresentação do Dead Fish em Belém, mas eles chegam com novidades: “Temos um álbum novo a caminho, mas em lugares como Belém, que já temos uma história longa, temos que fazer um setlist passando por todos os álbuns, senão as pessoas ficam bravas”.
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