Destacando Anitta, Ludmilla e IZA; Billboard faz publicação sobre a força do YouTube no Brasil
Publicação destaca o poder da plataforma no país quando o assunto é consumo de música
Na quinta-feira (18), a Billboard fez uma publicação sobre o cenário musical brasileiro, com destaque para a forma que o YouTube serve como um celeiro para encontrar novos artistas. A matéria fala sobre como a plataforma é usada no país com mais intensidade que em outros locais.
Sergio Affonso, presidente da Warner Music Brasil, foi o entrevistado, e confessou estar "procurando pela próxima Anitta", citada como sensação global. “Eu sento lá procurando artistas com o maior número de visualizações – artistas que se identificam com a minha marca e que têm talento”, disse Sergio sobre passar bastante tempo no YouTube.
A procura de Affonso deu muito certo com outros nomes como Ludmilla e IZA, também destacadas pela publicação da Billboard. Ludmilla, inclusive, chamou a atenção na plataforma com um vídeo de quando usava Mc Beyoncé como nome artístico; já IZA, recebeu atenção por conta de vídeos que fez interpretando canções de seus artistas R&B favoritos.
A revista americana destaca ainda que por muito tempo, Affonso não foi o único a passar tanto tempo no YouTube, considerando a falta de outras plataformas de música online no Brasil. O iTunes, por exemplo, por muito tempo só aceitava cartões internacionais como forma de pagamento; e outros serviços como Spotify e Deezer, apesar de fazerem grande sucesso atualmente, só surgiram muito tempo depois.
"'Os brasileiros têm uma cultura de consumir música no YouTube, muito mais do que em outros países', diz Zach Fuller, analista sênior da MIDiA Research. Em 2018, 79% dos brasileiros assistiram a videoclipes no YouTube, em comparação com a média global de 44%, segundo a MIDiA. No mesmo ano, 65% dos brasileiros usaram o YouTube semanalmente, em comparação com 30% do Spotify. (Globalmente, esses números foram 46% para o YouTube e 17% para o Spotify.) Leo Morel, diretor de inteligência de mercado da iMusics, classifica o YouTube como 'a maior concorrente das empresas de streaming no Brasil. Tem reconhecimento de marca e é grátis', escreveu a Billboard.
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