Com sangue paraense, Filipe Ret fala sobre fama e sucesso

Cantor é atração do Belém Trap Festival

Bruna Dias
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A imagem de Filipe Ret comendo açaí paraense nas duas vezes que ele esteve aqui este ano, ganhou as redes sociais e despertou interesse de muitas pessoas. Com sangue paraense, o artista retorna hoje (19), para um show no “Belém Trap Festival”.

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Atualmente, ele é um dos principais rappers do Brasil. Além da agenda de shows lotada, ele é um dos cantores mais ouvido nas plataformas de streaming, somando todas, Ret já bateu mais de três bilhões de plays ao longo de uma década de carreira. São mais de 1,5 bilhão de visualizações no Youtube e 1,8 bilhão de plays no Spotify.

Para o show de hoje, o artista vai apresentar o seu novo trabalho: Lume. Na estreia do disco, ele já bateu o terceiro lugar no Top Global do Spotify e já conta com mais de 160 milhões de streamings, além de ter sido eleito “Álbum do Ano” pelo Prêmio Multishow 2022. Apenas cinco meses após seu lançamento, Lume soma mais dez certificações à extensa lista de certificados de Ret.

Só este mês, Ret ganhou 10 certificações (atualmente são equivalentes aos ‘discos’ de ouro, platina e diamante). Foram seis de platina (que marcam mais de 16 milhões em streams de áudio ou 80 milhões de streams em vídeo) e quatro de ouro (representando mais de 8 milhões streams de áudio ou 40 milhões de streams em vídeo), que certificaram dez faixas do disco. Com isso, Ret é líder em seu gênero com 35 certificações acumuladas ao longo da carreira, entre ouro, platina e diamante e, como o artista do rap e trap que mais vendeu cópias na história no Brasil, além de estar entre os 15 artistas mais ouvidos do Spotify Brasil em todos os gêneros.

Veja a entrevista exclusiva com Filipe Ret:

Filipe, em um ano você está indo para a sua terceira apresentação em Belém e é o público encontrado em cada apresentação é cada vez maior. Me conta como tem sido vê os fãs crescendo em cada show?

FR: É muito daora e gratificante ver que a galera tem cada vez mais ouvido e curtido o meu som e, que além disso, elas sempre colam nos shows para me prestigiar. Toda vez que venho fazer show em Belém é sempre muito daora. 

Me conta a sua conexão com Belém, sabemos que sua família é daqui.

FR: Minha mãe é do Pará, tenho sangue paraense. Tenho primos no Pará e sempre que eu faço show por aí, eles colam. Sem contar que toda vez que venho cantar em Belém é sempre uma vibe daora, a galera daqui é animada, canta junto e deixa o show melhor ainda. É demais ver a cidade natal da minha mãe me receber tão bem e me dar tantos fãs. 

 Este ano o público se surpreendeu com você tomando açaí real, do Pará. Sua mãe que te apresentou? Como é contar para o pessoal do sul sobre esse açaí?

FR: Sempre tomei o açaí carioca, cheio de gelo e guaraná. O açaí do Pará eu experimentei quando fui fazer show, e realmente é do puro. 

Você fala muito sobre amor nas suas canções, mas também usa muito o seu sucesso para dar voz a muitas coisas importantes para a sociedade. Atualmente, como você avalia a sua importância social?

FR: Eu avalio minha importância social como algo muito relevante, porque eu falo sobre tudo nas minhas músicas, sobre amor, entretenimento e questões sociais. O rap/trap permitem que eu faça isso de maneira especial. 

O público televisivo conheceu você após o Big Brother Brasil 22. Como tem sido furar as bolhas da sociedade? Como tem sido encontrar nas ruas os mais variados públicos curtindo a tua música?

FR: É demais saber que eu estou alcançando outros públicos, de diversas idades e estilos. Com certeza isso é gratificante, significa que eu consegui furar a bolha e alcançar gente nova com a minha música. 

Sobre essa massa, você gravou com Anitta, que tem um público mais expansivo, com isso conquistou esse público. Mas ao furar essa grande mídia você esteve nas páginas de fofocas. Como você lida com isso? Com tem sido lidar ônus da fama?

FR: O ônus da fama é que ao mesmo tempo que muita gente te conhece, essas pessoas só te conhecem superficialmente. Não é todo mundo que vai entendeu seu trabalho e sua trajetória. O exemplo disso são os haters da internet, mas eu também entendo que isso faz parte. 

Você veio das batalhas de rapper e se tornou um ícone para os jovens da periferia. Atualmente, você consegue ver esse valor e compromisso? 

FR: Trago positividade nas minhas músicas e falo da minha carreira e da minha trajetória até aqui. Acredito que isso inspira muito os moleques que me escutam e sentem vontade de trilhar um caminho como o meu. É muito incrível andar no Rio de Janeiro, ou andar por qualquer outro estado que eu visito pra fazer show, e receber o carinho dessas pessoas que entendem minha caminhada. Eu enxergo e tento sempre fazer esse exercício de relembrar o valor e o compromisso que eu tenho em inspirar os moleques. 

Belém Trap Festival

Agende-se

Atrações: Papatinho, L7nnon, Mateca, Caio Luccas, Delacruz e Filipe Ret

Data: hoje, 19

Abertura dos portões: 18h

Local: Arena Mangueirinho – Av. Augusto Montenegro, 524 - Castanheira, Belém

Informações: @bisentretenimento

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