BaianaSystem lança "O Futuro Não Demora"

O 3o álbum que marca os 10 anos de carreira do grupo, traz Manu Chao entre outras participações.

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O BaianaSystem lança o novo álbum "O Futuro Não Demora", produzido por Daniel Ganjaman e co-produzido pelo próprio grupo, assim como foi o premiado “Duas Cidades”, de 2016. Esse é o terceiro disco do grupo que completa 10 anos de estrada. Entre as participações especiais está Manu Chao na música "Sulamericano". O trabalho já está disponível nas plataformas digitais. 

O Futuro Não Demora é resultado de profunda pesquisa, de pré-produção das bases e conceituação de ambiente, fincado no afastamento da atmosfera urbana de Salvador e de um mergulho na Ilha de Itaparica, numa visão conservacionista, de reconhecimento da relação desse lugar com a história do Brasil e o entendimento da ancestralidade.

Confira aqui.

Dois ijexás em essência, ritmo fundamental para o entendimento da música produzida na Bahia, aparece de maneira bem marcante no álbum. O disco traz faixas produzidas por parceiros de longa data, como Dudu Marote e o Dj, produtor e compositor João Meirelles, músico integrante do grupo desde 2012. 

A primeira e a última faixas, “Água” e “Fogo”, foram compostas junto com Ubiratan Marques, Maestro Bira, da Orquestra Afrosinfônica, que também entrou com os arranjos. A dupla Antônio Carlos e Jocafi, responsável por sucessos na década de 70, também é co-autora e participante da faixa de abertura, assim como de “Salve", a qual também tem a participação de B Negão, parceiro desde o disco de estreia.

Com a carga política forte e a ligação com a música latina e da América Central, Manu Chao traz para "Sulamericano" o personagem “Señor Matanza”, presente em outras músicas dele. Outras participações marcantes são dos paulistas Curumin e O Novíssimo Edgard, na faixa “Sonar”, com ares de Rocksteady. O Mestre Lourimbau, cantor, compositor e artesão de Salvador, entoa um mantra no “Melô do Centro Terra”, num diálogo de Berimbau e Guitarra Baiana.

O peso dos tambores do samba-reggae “Navio” tem a participação e regência de Mestre Jackson, uma lenda na Bahia, com passagens pelo Olodum, Comanches do Pelô, Apaches do Tororó e outros, com produção do inglês Adrian Sherwood. "Certoh pelo Certoh" apresenta um relato do rapper baiano Vandal, com menos beats e mais tambores e as guitarras de Junix 11. O disco mostra também um trabalho muito forte de arranjos e concepção de percussão de Icaro Sá e Japa System. 

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