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Ministro israelense ameaça anexar partes da Faixa de Gaza

AFP

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, ameaçou nesta sexta-feira (21) anexar partes da Faixa de Gaza se o Hamas não libertar os reféns israelenses restantes mantidos no território palestino devastado pela guerra.

"Ordenei que o Exército tomasse mais território em Gaza (...). Quanto mais o Hamas se recusar a libertar os reféns, mais território perderá, que será anexado por Israel", disse Katz em um comunicado.

O ministro israelense também ameaçou "expandir as zonas-tampão ao redor de Gaza para proteger as populações civis" por meio de uma "ocupação israelense permanente" dessas áreas.

Após dois meses de uma trégua frágil, Israel retomou seus bombardeios massivos contra o território palestino na terça-feira, citando o impasse nas negociações indiretas sobre as próximas etapas da trégua, cuja primeira fase expirou no início deste mês.

De acordo com a agência da Defesa Civil da Faixa de Gaza, governada pelo movimento islamista Hamas, pelo menos 504 pessoas, incluindo 190 menores, morreram em Gaza desde que Israel retomou seus ataques.

Esse número é um dos mais altos desde que a guerra começou, há mais de 17 meses, com o ataque do Hamas a Israel.

Katz prometeu intensificar a ofensiva israelense, usando "meios de pressão" civis e militares para derrotar o Hamas.

"Intensificaremos a luta com bombardeios aéreos, navais e terrestres, além de expandir a operação terrestre até que os reféns sejam libertados e o Hamas seja derrotado", prometeu.

Das 251 pessoas sequestradas durante o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, 58 permanecem presas em Gaza, das quais o Exército declarou 34 como mortas.

O ministro também indicou que "todos os meios de pressão, tanto militares quanto civis, serão utilizados, incluindo a retirada da população de Gaza para o sul e a implementação do plano de deslocamento voluntário do presidente dos EUA [Donald] Trump".

No início de fevereiro, o presidente americano propôs realocar os 2,4 milhões de habitantes de Gaza para a Jordânia e o Egito e transformar esse território em ruínas em um destino turístico de luxo, como "uma Riviera do Oriente Médio".

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