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Marabá: artista Vitória Barros lança livro nessa sexta-feira (2)

Lançamento marca a passagem do aniversário de 22 anos de de história da Galeria de Arte Vitória Barros

Tay Marquioro
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A Galeria Vitória Barros realiza nesta sexta-feira (02/08) um evento especial em celebração aos seus 22 anos de história. A partir das 19 horas, o público de Marabá, no sudeste do Estado, está convidado a participar do lançamento de um livro que documenta a trajetória e o acervo da galeria. O evento contará com uma roda de conversa com a curadora Natacha Barros, a diretora Ieda Santos e a presidente do Instituto, Vitória Barros. Além disso, haverá sorteios de exemplares do livro, proporcionando uma oportunidade única para a comunidade se conectar com a rica história do espaço.

"Queremos abrir um diálogo com a comunidade e ouvir suas histórias e experiências", comenta Vitória. A roda de conversa será um espaço aberto para perguntas e compartilhamento de histórias, enriquecendo a conexão entre a galeria e a comunidade. "Convido professores, educadores, pais e estudantes para este evento. É importante que a comunidade conheça e valorize este espaço. Nosso foco é a educação, e queremos que todos se sintam bem-vindos."

Quando Natacha Barros assumiu a curadoria da Galeria em 2015, encontrou um acervo artístico riquíssimo, mas desorganizado e pouco acessível. Com o apoio de uma equipe dedicada e estagiários, Natacha se empenhou na catalogação e organização das obras ao longo de oito anos. Esse esforço resultou em um acervo bem documentado, que reflete a diversidade e a riqueza das peças, que incluem pinturas, esculturas, instalações e apresentações.

"A proximidade dos 20 anos da galeria nos fez perceber a importância de registrar e compartilhar nosso acervo com a comunidade", comenta Natacha. O livro lançado reflete essa visão, oferecendo um detalhado levantamento do acervo e narrando a história das exposições realizadas ao longo dos anos. A galeria, que não se restringe à venda de obras, tem como missão principal a comunicação e compartilhamento da arte com a comunidade.

Natacha explica o minucioso processo de catalogação: "O acervo era inicialmente difuso e desorganizado. Gradualmente, fomos catalogando as obras, compreendendo o que tínhamos e classificando-as. Este trabalho envolveu não apenas a organização física, mas também a criação de um sistema digital de catalogação". Este processo permitiu uma maior acessibilidade e compreensão das obras pelo público.

Sobre o livro

A ideia de criar um livro surgiu como uma forma de compartilhar o trabalho realizado. O livro apresenta as exposições em ordem cronológica, criando uma narrativa envolvente que conecta as obras ao contexto de suas mostras. Além disso, expõe os processos internos da galeria, oferecendo um olhar sobre os desafios e estratégias adotadas para alcançar um nível tão elevado de organização e preservação das obras.

Para Vitória Barros, presidente da galeria, o lançamento do livro tem um valor especial. "Manter atividades culturais por tanto tempo, sem apoio governamental, foi um esforço familiar. Este registro é uma realização significativa", ressalta a artista, que destaca ainda a metodologia exemplar aplicada por Natacha, que trouxe sua formação em museologia e design para organizar o acervo de maneira sistemática e eficiente.

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