Luísa Mell e Astrid Fontenelle brigam por intolerância religiosa
Tudo começou quando a apresentadora alegou que cadela com cortes nas patas, orelhas e rabo foi vítima de "ritual macabro"
A apresentadora Luísa Mell se meteu em treta nas redes sociais ao atribuir o mal trato sofrido por um filhote de cadela a rituais de magia negra, nas redes sociais. A jornalista Astrid Fontenelle acusou a loira de intolerância religiosa. A confusão teve início na madrugada da sexta-feira, 25, quando Luísa postou no Instagram que havia resgatado um animal que estava com a ponta das patas traseiras, orelhas e rabo cortados.
"Não tenho palavras, só choro. Em nome de uma religião, de uma crença, em um ritual, esse filhotinho teve as duas patinhas de trás e as orelhas cortadas, lentamente. Conseguimos fazer seu resgate antes de seu 'sacrifício final' e ele está conosco agora", escreveu Luísa junto a uma foto da cadela.
"Não entendo por que ele tem que pagar com seu corpo, com seu sofrimento, a crença alheia. O que ele fez a esse deus para que lhe causassem tanto sofrimento, tanta dor? Nunca, nunca vou entender. Nunca irei concordar. Minha religião sempre foi e sempre será meus atos. Ele está medicado, vai passar por cirurgia e precisaremos criar próteses para ele", acrescentou.
No mesmo dia, Astrid reagiu no Twitter:
Leiam com atenção. Tudo. Reflitam. Chega de intolerância. Luisa Mell , mais uma vez, em nome da causa q abraçou, se mostra racista, intolerância com as religiões de matizes africanas e como é adulta, inteligente, já poderia ter estudado mais. https://t.co/erK4UXaoAj
— astridfontenelle (@astridfontenell) 25 de outubro de 2019
Não foi a primeira vez que Luísa Mell criticou o sacrifício de animais em cerimônias religiosas. No início do ano, ela criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou constitucional o sacrifício de animais em cerimônias religiosas.
Uma internauta, que se identificou como veterinária ter desmentiu, a postagem da apresentadora alegando que o animal foi vítima de atropelamento.
Mas, no dia seguinte, Luísa reafirmou que a cadela foi vítima de "ritual macabro". A alegação foi acompanhada do vídeo em que uma veterinária desmente o atropelamento e afirma que os cortes foram "extremamente concisos e limpos", portanto, foram propositais.