Luan Santana nega ter recebido recurso público para fazer shows
O assunto foi debatido na CPI que apurou irregularidades na concessão de benefícios fiscais da Lei Rouanet, em 2017
Mais de um ano após ter sido convidado a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Federal, que apurou irregularidades na concessão de benefícios fiscais decorrentes da aplicação da Lei Rouanet, o cantor Luan Santana e a empresa LS Music Produções Artísticas, que agencia a carreira dele, negaram a denúncia por meio de uma nota oficial divulgada nesta segunda-feira, 5. Luan admitiu que, em 2014, apresentou ao Ministério da Cultura o projeto da turnê "O Nosso Tempo é Hoje - Parte II", que foi aprovado em 2016, mas acabou sendo arquivado a pedido dele próprio, sem que o recurso público tenha sido liberado.
"Luan Santana jamais recebeu qualquer recurso, apoio ou incentivo governamental. Pelo contrário, além de cumprir com suas obrigações legais e gerar empregos, reverte voluntariamente parte de seus recursos para doações em prol da população. Desde o princípio, suas atividades foram desenvolvidas e custeadas com o resultado do seu trabalho, fruto do seu amor pela música e do seu carinho para com seus fãs e o povo brasileiro", ratifica a nota. "A informação é pública e está disponível no site do Ministério da Cultura: http://versalic.cultura.gov.br/#/projetos/147328."
Assista o vídeo:
O cantor explica que o projeto foi apresentado pela Ideas, agência de publicidade e de captação, terceirizada da LS. O objetivo era levar a turnê por 15 cidades com ingressos gratuitos a entidades assistenciais especialmente de jovens e adultos de áreas periféricas, além da venda de ingressos a preços populares dentro do limite do Vale-Cultura (até R$ 50), a fim de assegurar o acesso das camadas mais pobres aos shows do artista. A Câmara noticiou, na época, que o valor aprovado para o projeto foi de R$ 4,1 milhões. Apesar da comissão ter ciência de que o recurso não foi utilizado, o artista foi chamado a prestar esclarecimento.
Ainda, Luan diz na nota que custeou com recursos próprios a turnê “Live Móvel”, na qual levou música a diversos locais do país sem a cobrança de ingressos e sem receber nenhum auxílio público. Ele também disse que repassou voluntariamente parte das receitas para hospitais e entidades filantrópicas, beneficiando mais 40 hospitais e entidades com o valor total de R$ 3,5 milhões em doações, ao longo dos 11 anos de carreira.
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