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Livro infantil de Julianne Moore banido de escolas nos EUA foi traduzido por Fernanda Torres

Inspirado na infância de Moore, o livro conta a história de uma menina ruiva e cheia de sardas

Redação O Estado de S. Paulo
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O livro infantil Morango Sardento, escrito pela atriz e vencedora do Oscar Julianne Moore, que foi banido das bibliotecas de escolas administradas pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, foi traduzido por Fernanda Torres e teve sua edição brasileira publicada em 2010 pela extinta editora Cosac Naify.

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Inspirado na infância de Moore, o livro conta a história de uma menina ruiva e cheia de sardas que enfrenta a insegurança ao receber o apelido de "Morango Sardento" por seus colegas. Aos poucos, a protagonista aprende a superar a autorrejeição e descobre que sua felicidade está em suas amizades, e não em sua aparência.

O sucesso da obra levou a uma sequência, Morango Sardento e o Valentão da Escola, publicada no Brasil em 2011 com tradução de Denise Fraga.

Censura e polêmica

O banimento de Morango Sardento ocorreu após uma revisão nos acervos das 160 escolas gerenciadas pelo Departamento de Defesa dos EUA, instituições frequentadas por filhos de militares. De acordo com um relatório publicado pelo jornal britânico The Guardian, a medida faz parte de uma nova política que busca remover títulos "potencialmente relacionados à ideologia de gênero ou tópicos discriminatórios da ideologia da equidade".

A decisão gerou reação de Julianne Moore, que se manifestou nas redes sociais questionando os critérios da proibição. "Não posso deixar de perguntar o que há de tão controverso que levou o governo dos Estados Unidos a bani-lo", escreveu a atriz no Instagram.

Filha de um veterano da Guerra do Vietnã, Moore estudou em uma escola do Departamento de Estado em Frankfurt, na Alemanha, e destacou sua frustração ao saber que crianças de famílias militares não terão mais acesso ao livro. "É doloroso saber que um livro escrito por alguém com uma experiência de vida tão parecida com a delas está sendo retirado das prateleiras", lamentou.

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