Livro 'Escritores da Amizade' promove inclusão escolar para crianças com deficiência; conheça
Unindo inclusão e criatividade, o Instituto Nova Amazônia (INÃ), em parceria com as escolas públicas Casa da Amizade e Yolanda Chaves, em Bragança, lançou o livro “Escritores da Amizade: Crianças PCDs contando suas histórias”.
O Instituto Nova Amazônia (INÃ), em parceria com as escolas públicas Casa da Amizade e Yolanda Chaves, em Bragança, lançou no último domingo (05/12), no Museu da Marujada, o livro “Escritores da Amizade: Crianças PCDs contando suas histórias”. A obra, que esgotou sua primeira tiragem, reúne histórias autorais criadas por 20 crianças com deficiência (PCDs), trazendo uma importante contribuição para o debate sobre inclusão escolar e diversidade no ambiente educacional.
O livro nasceu da observação da professora Tatiana Reis, da escola Casa da Amizade, sobre o talento criativo das crianças, expresso em histórias ou telas de pintura. A proposta foi abraçada pelo Instituto Nova Amazônia (INÃ), com o apoio do Movimento Bem Maior, e resultou em um projeto que incentiva a valorização das habilidades das crianças PCDs e oferece a elas o protagonismo na construção de narrativas próprias.
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O Movimento Bem Maior é uma organização social que busca colaborar para um Brasil com equidade e dignidade para todos. Seu objetivo é fortalecer a filantropia no país, acreditando que ela é uma ferramenta essencial para o exercício da cidadania ativa e o fortalecimento de uma sociedade fundamentada na justiça social. Levando isto em conta, sem um tema predeterminado, as crianças foram incentivadas a criar livremente suas histórias, contando com o suporte das professoras Tatiana Reis e Évila de Cássia. Essa abordagem promoveu um espaço de expressão genuína e espontânea.
O evento de lançamento emocionou os presentes com depoimentos de pais, que destacaram a relevância do projeto na vida de seus filhos, e com a fala do aluno Carlos Francisco, que compartilhou sua visão sobre o autismo. Para o INÃ, essa iniciativa reafirma que uma sociedade justa se constrói valorizando e promovendo a equidade. Com a repercussão positiva e a demanda por novos exemplares, o Instituto já planeja uma segunda tiragem e busca recursos para dar continuidade ao projeto. Além disso, ações como leituras públicas, oficinas e parcerias com órgãos de educação estão nos planos para ampliar a visibilidade dessas histórias e inspirar novas iniciativas de inclusão e representatividade.
Onde encontrar o livro?
Os exemplares foram inicialmente distribuídos entre os autores, que têm a liberdade de vendê-los, ficando com os recursos. Interessados em conhecer ou apoiar o projeto podem acompanhar as novidades pelas redes sociais do Instituto Nova Amazônia.
O “Escritores da Amizade” é mais do que um livro; é um marco para a inclusão, uma afirmação das habilidades das crianças PCDs e um exemplo de como a educação pode transformar vidas e abrir portas para um futuro mais igualitário e diverso.
Trajetória
Desde sua criação, o INÃ tem sido importante para uma mudança positiva em diversas comunidades, como seus projetos de apoio à Cooperativa de Catadoras e Catadores de Materiais Recicláveis dos Caetés (Coomarca) e o Projeto de Fortalecimento das Catadoras de Materiais Recicláveis, aprovado no edital “Semana Sustentável 2023” do IDEC. Este projeto procura reduzir a invisibilidade dos catadores e, em particular, empoderar as mulheres que lideram essa organização. Além disso, o INÃ promove oficinas e projetos relacionados a saneamento básico e técnicas ancestrais, bem como atividades com crianças com deficiência (PCDs), e apoia debates sobre mudanças climáticas, em colaboração com o Movimento Bem Maior.
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Em julho de 2023, o Instituto INÃ recebeu o certificado de Ponto de Memória pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), destacando-se por sua contribuição cultural e social. Em continuidade a esse reconhecimento, o INÃ está produzindo o documentário “Visibilidade das Mulheres Negras Catadoras”, que contará as histórias inspiradoras de mulheres negras à frente da Coomarca, que enfrentam as mudanças climáticas com resiliência e liderança. Em paralelo, o projeto “Mulheres Artesãs da Vila Que Era e a Defesa do Território” foca na valorização da mulher como protetora da floresta, sublinhando a importância do conhecimento tradicional na preservação da Amazônia.
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O Instituto está localizado na Rua Conselheiro João Alfredo, nº 02, Centro - Bragança.
Clique aqui para acessar o perfil oficial do Instagram do instituto.
(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Enderson Oliveira, editor web de Oliberal.com)
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