Live-action de 'Branca de Neve' estreia cheio de polêmicas; entenda
Um dos debates que surgiram nas redes sociais foi sobre a Rainha Má, interpretada por Gal Gadot, foi considerada "mais bela" do que Branca de Neve
O live-action de “Branca de Neve” estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (20) e chega cercado de polêmicas. O filme, que reimagina a animação clássica de 1937, tem Rachel Zegler no papel da princesa e Gal Gadot como a Rainha Má.
A icônica história da Disney acompanha a jornada da primeira princesa do estúdio. Perseguida por sua madrasta, que decide se livrar dela ao descobrir, por meio do Espelho Mágico, que Branca de Neve é mais bela, a jovem foge para a floresta, onde encontra refúgio na casa de sete anos e constrói uma amizade com eles.
Disfarçada de idosa, a Rainha Má engana Branca de Neve com uma maçã envenenada, colocando-a em um sono profundo, do qual só pode despertar com um beijo de amor verdadeiro.
No último sábado (15), após a estreia mundial, a crítica especializada recebeu o filme de forma positiva, elogiando especialmente Rachel Zegler, que foi chamada de “supernova brilhante” em sua atuação.
O longa também foi descrito como “pura magia Disney”, um “banquete visual”, “uma grande surpresa” e um dos “melhores live-actions da Disney em anos”.
De acordo com a revista Variety, a cobertura fotográfica do evento foi menor do que o habitual, algo que já era esperado devido às polêmicas relacionadas à produção.
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As polêmicas envolvendo o live-action de "Branca de Neve"
Com lançamento marcado para 20 de março de 2025 no Brasil, o novo filme da Disney teve seu primeiro teaser revelado durante a D23, evento anual dedicado aos fãs nos Estados Unidos. No entanto, a produção rapidamente se tornou alvo de críticas.
Um dos debates que surgiram nas redes sociais foi sobre a Rainha Má, interpretada por Gal Gadot, foi considerada "mais bela" do que Branca de Neve, vivida por Rachel Zegler. No conto original, a vilã é obcecada por sua beleza e perde o posto de mais bonita do reino para a princesa, o que fez alguns fãs questionarem a escolha do elenco.
As críticas ao protagonista se intensificaram depois que Zegler, que tem ascendência latina, afirmou em entrevistas que sua versão da personagem não seria apenas uma donzela à espera de um príncipe para salvá-la. Após a declaração, a atriz passou a ser alvo de ataques, com algumas pessoas alegando que ela não deveria interpretar o papel.
"Fiquei chateada com a forma como isso foi interpretado, pois acredito que as mulheres podem fazer qualquer coisa. Mas também acredito que elas podem fazer tudo", disse a atriz, reforçando que sua Branca de Neve terá romance, mas que sua história não se retomará a isso.
Outro ponto de discussão foi a forma como os sete anos seriam retratados na adaptação. Surgiram questionamentos sobre se os personagens deveriam ser interpretados por atores com nanismo ou criados digitalmente por computação gráfica, opção que foi aprovada pelo estúdio.
O ator Peter Dinklage, que tem nanismo, criticou a abordagem do filme e falou sobre representatividade. Em resposta, a Disney declarou que estava adotando uma nova abordagem para os personagens, buscando evitar estereótipos de animação clássica. O estúdio também afirmou que consultou membros da comunidade de nanismo durante o desenvolvimento do projeto.
*Thaline Silva, estagiária de jornalismo, sob supervisão de ( ), editor (a) web de OLiberal.com
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