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Kim Basinger protesta contra consumo de carne de cachorro na Coreia do Sul

Os coreanos praticam o Boknal, considerado o "dia da carne de cachorro", em que se dedicam a consumir o animal

Agência Estado

A carne de cachorro definitivamente não faz parte do hábito alimentar do brasileiro, que considera o animal como o melhor amigo do homem. Em alguns lares, inclusive, o pet é tratado como mais um membro da família - praticamente um humano. Porém, na Coreia do Sul, os habitantes usam o pet para consumo há décadas.

Os coreanos praticam o Boknal, considerado o "dia da carne de cachorro", em que se dedicam a consumir o animal. Para tentar mudar essa situação, o grupo Last Laise for Animals luta para aprovar uma lei que impede a exploração de cães. O protesto ganhou um reforço no dia 12 com a presença de Kim Basinger.

A atriz se juntou a ativistas dos direitos dos animais. "Eu acho que o governo não vai poder fechar os olhos e realmente chegará a soluções como esta. A Coreia do Sul será conhecida por isso", completou Basinger, em entrevista à rede de TV CNN.

A atriz segurou um corpo de cachorro morto para as câmeras. "Às vezes, as imagens falam mais de mil palavras do que as nossas vozes", disse. Basinger já fez campanha pelos direitos dos animais em outros países, mas esta foi a primeira vez na Coreia do Sul.

O deputado sul-coreano Pyo Chang-won está fazendo pressão para aprovar o projeto de lei que tornaria ilegal o assassinato de cães e gatos, mas ele reconhece que só tem apoio da minoria na Assembleia Nacional. O parlamentar garantiu que conta com o apoio do presidente Moon Jae-in, que é conhecido por ser um amante de cães. Inclusive, quando assumiu o poder, Moon adotou um cachorro de um abrigo.

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