Johnny Depp depõe na justiça sobre agressão à ex-mulher
O ator move ação contra Amber Heard por difamação
Nesta segunda-feira, 20, Johnny Depp prestou o primeiro depoimento dele à justiça como parte do processo de difamação que moveu contra a ex-mulher Amber Heard. Não é de hoje que os dois expõe publicamente as desavenças.
Em dezembro do ano passado, Amber disse que sofreu ameaças de morte por ter denunciado Depp. Em entrevista ao Washington Post, a atriz falou sobre o impacto que suas denúncias de abuso doméstico contra o ex-marido trouxe para sua carreira.
No depoimento à Justiça, Depp negou as declarações de Amber Heard, segundo informações da revista People, que teve acesso aos documentos. "Eu neguei veementemente as alegações da senhora Heard desde que ela as fez em maio de 2016, quando entrou na corte para obter uma ordem de restrição temporária, com hematomas pintados", declarou o ator.
Além de dizer que as afirmações de Amber são falsas, Johnny Depp alegou que foi vítima da ex-mulher. "Eu nunca abusei dela ou de qualquer outra mulher. Ela era a perpetradora e eu era a vítima. Enquanto misturava uma prescrição de anfetaminas e medicamentos sem receita médica com álcool, a senhora Heard cometeu inúmeros atos de violência doméstica contra mim", disse Depp.
De acordo com o depoimento do ator, todas essas situações foram presenciadas por testemunhas e, em alguns casos, provocaram danos corporais a ele.
Johnny Depp deu detalhes sobre as agressões físicas que teria sofrido de Amber: "ela me socou e chutou. Repetidamente jogou objetos em meu corpo e cabeça, incluindo garrafas pesadas, latas de refrigerante, velas acesas, controles remotos de televisão e latas de tinta". Ele contou que um dos episódios aconteceu após ele pedir para que a atriz assinasse um acordo pós-nupcial após o casamento, em 2015.
Em comunicado oficial, o advogado de Amber, Eric George, negou todas as acusações de Depp e disse que essa é uma estratégia para limpar a imagem do ator.
Johnny Depp e Amber Heard decidiram se casar há quatro anos. Em 2016, a atriz entrou com uma ordem de restrição sob acusação de violência doméstica contra o marido. Ele negou as agressões. Em agosto daquele ano, eles se divorciaram com um acordo de US$ 7 milhões (aproximadamente 28 milhões de reais) e um termo que os impede de discutir o relacionamento publicamente.