Joelma Kláudia canta ‘Nua&Crua’ em show de denúncia e superação

A artista paraense narra as lutas das mulheres por autonomia e protagonismo

O Liberal
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A cantora Joelma Kláudia lança o novo álbum, “Nua&Crua”, em show nesta sexta-feira, 17, às 20h, no Teatro Waldemar Henrique, em Belém. O espetáculo pauta mensagens sobre empoderamento feminino com canções que aliam denúncia e diversão.

As faixas do projeto são inspiradas na história de vida da própria Joelma: vítima de violência, que conseguiu sair de um relacionamento abusivo e, com a sua experiência de vida, liberdade e alegria musical, deseja inspirar e apoiar outras mulheres. O Teatro Waldemar Henrique foi o lugar escolhido para apresentar o trabalho, com a participação especial de Raidol.

“O Nua&Crua nasceu da necessidade de cantar sobre as diversas violências sofridas por nós, mulheres, e das nossas superações”, afirma Joelma Kláudia. “Apesar de todas as dores vividas, em cada faixa do ‘Nua&Crua’, eu venho falar da volta por cima, de autonomia, de protagonismo e, principalmente, de autoamor”. Esse é o terceiro disco da carreira da cantora, compositora e produtora cultural.

O álbum possui o total de sete faixas, dentre as quais, cinco já estão disponíveis nas plataformas de música e três músicas estão no projeto audiovisual “Antessala Nua&Crua”, publicado no canal da artista no Youtube. O álbum estará completo nas plataformas de áudio somente em 17 de maio, dia do show.

Para participar das composições do disco, Joelma Klaudia convidou o compositor e jornalista Abílio Dantas, que emplacou a canção “Muito Prazer” na abertura do projeto, que encabeça a relação das faixas. A letra aborda as violências culturais sofridas pelas mulheres, como os cortes do parto normal que roubam o prazer feminino e as meninas evangélicas de cabelos longos que acabam escalpeladas nas pequenas embarcações a motor da Amazônia. Os batuques regionais potencializam a faixa na voz marcante de Joelma Kláudia, que conclama as mulheres a bradar: “Meu corpo é meu lugar”. 

“Não queira me silenciar que eu canto mais alto” é o recado do samba “Respeite o meu salto”, de Gilmar Seixas, Rogério Ximú e Xannd Sy, que fala da mulher empoderada que todo homem tem que respeitar. Já o brega calipso “Cai Fora”, de Pedro Vianna, mostra uma mulher que se cansou do relacionamento abusivo: “Cansei da tua fuleragem, desgraça pouca é bobagem, pra ti não tem mais perdão. Cai fora, não quero mais te ver. Vou mudar de vida, vou curtir por aí”.

O disco foi gravado no Midas Amazon Studio, com direção musical do Davi Amorim, que divide os arranjos com Jogus Oliveira, filho de Joelma Klaudia. A produção musical é da própria cantora. Mas, para o show de lançamento, Joelma Klaudia escalou um time de musicistas com maioria feminina: Amorim (guitarra e violão), Inesita (baixo), Loba (percussão), Márcio Jardim (percuteria), Jogus (violoncelo e violão), Bea (Teclados) e Maria Borges (flauta).

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