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Homem que rasgou notas do Carnaval de 2012 é preso por assaltos a bancos

Apelidado como "Gianecchini do crime", ele foi preso por suspeita de envolvimento a vários ataques a bancos em São Paulo

Thainá Dias

A apuração do Carnaval de São Paulo em 2012 foi marcante, principalmente por um fato que chamou atenção do país inteiro: quando o título de campeã da Mocidade Alegre foi ofuscado por Tiago Tadeu Faria, que invadiu a mesa da Liga Independente das Escolas de Samba do estado e rasgou os papéis com as notas dos jurados.

Agora, mais de dez anos depois da grande confusão, o homem responsável pelo episódio está preso e é considerado um dos líderes do "novo cangaço". Apelidado como "Gianecchini do crime", ele foi preso por suspeita de envolvimento a vários ataques a bancos em São Paulo. Ele chegou a ser preso ainda no carnaval após rasgar as notas mas foi solto após pagar fiança de R$ 12.400. Um ano depois, ele foi absolvido pela Justiça de São Paulo, quando o juiz Edison Tetsuzo Namba considerou que não houve crime no ato de rasgar as notas e destruir lixeiras e grades do Sambódromo do Anhembi.


Porém, o que a justiça não esperava era que ele fosse atacar novamente mas longe do carnaval. Ele foi preso em setembro de 2020 por suspeita de envolvimento a vários ataques a bancos em São Paulo. A quadrilha que Tiago fazia parte seria responsável pelo roubo de R$ 2 milhões da agência do Banco do Brasil de Botucatu (SP), em julho de 2020. Ela também é investigada pelas explosões e roubos a bancos em Ourinhos (SP), em maio de 2020, quando foram levados R$ 50 milhões, e em Bauru (SP), em fevereiro de 2018. Os ataques levaram pânico e terror às cidades paulistas. 

 

 

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