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História do primeiro palhaço negro do Brasil inspira livro infantil

No Dia da Consciência Negra, a obra 'Grande Circo Favela' é apresentada pela Estrela Cultural

Inspirado na história de Benjamin de Oliveira, o primeiro palhaço negro brasileiro, conhecido como Beijo Moleque, a obra Grande Circo Favela, escrita pelo carioca Otávio Júnior e publicada pela Editora Estrela Cultural, faz uma homenagem ao artista por meio do personagem Mingau.

Nessa incrível narrativa, o autor apresenta ao pequeno leitor a menina Ju. Ao lado de seu mais novo amigo, o palhaço Mingau, ela vai em busca da realização de seus sonhos e dos de Mingau, que havia trocado toda a alegria por tristeza após a falência do circo no qual trabalhava. Sentindo-se perdido, ele perambula pela cidade até chegar à favela do Meio, onde mora a garotinha. Juntos, os dois decidem alegrar toda a comunidade.

A menina nunca tinha visto um palhaço tão de perto e estava encantada. Também nunca havia pisado em um circo. Repleto de ensinamentos sobre a vida, o escritor convida os jovens a refletir sobre questões como amizade, confiança e respeito. Ao final, o leitor se depara com uma incrível revelação sobre superação e solidariedade. O livro conta com ilustrações de Roberta Nunes. 

Carioca do subúrbio, Otávio iniciou oficialmente suas pesquisas relacionadas à promoção da leitura em 2007. Criou o projeto "Ler é 10 - Leia Favela" para permitir que crianças de comunidades carentes tenham acesso ao livro e à leitura. Atualmente, estuda práticas educativas, aprendizagem criativa, games e narrativas audiovisuais. Escreve contos, roteiros de histórias em quadrinhos e poemas infantojuvenis. Sonha em criar um parque de diversões educativo e uma biblioteca futurista.

Já Roberta Nunes é carioca, designer gráfico, ilustradora e, atualmente, cursa especialização em literatura infantojuvenil na Universidade Federal Fluminense (UFF). Gosta de dar forma às histórias, como em Que cabelo é esse, Bela?, de Simone Mota; e no quadrinho Água do feijão, que ganhou o concurso realizado pela Festa Literária das Periferias (Flup) em parceria com o consulado da França.

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