Finalista do Prêmio Ary Souza, Elivaldo Pamplona diz que a fotografia era seu sonho
O fotojornalista conta que a arte de contar histórias através do olhar sempre o deixou encantado
Mais um finalista do Prêmio Ary Souza de Fotojornalismo, Elivaldo Pamplona tinha um grande sonho desde 1997, quando entrou no Grupo Liberal ainda na parte de distribuição do jornal impresso: trabalhar com fotografia. O fotojornalista conta que a arte de contar histórias através do olhar sempre o deixou encantado. Suas fotos estão disponíveis para os usuários no site do portal Oliberal.com e podem ser votadas para o prêmio até o dia 31 de agosto.
“Eu comecei a trabalhar no Grupo Liberal em 1997, na distribuição de jornais, trabalhava no horário da madrugada. Minha função era pegar os jornais, encadernar e levar para o aeroporto, distribuindo para as cidades do Brasil e até mesmo para os Estados Unidos. Em seguida, fiz recrutamentos internos, boas oportunidades que a empresa dá aos seus funcionários. E logo depois abriu uma vaga na fotografia, que era meu grande sonho”, explicou.
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Elivaldo conseguiu a vaga na parte administrativa da fotografia e era responsável por cuidar de 25 fotógrafos, uma árdua missão. “Eu fazia toda a parte administrativa, ainda fiquei um bom tempo com eles e sempre criando laços com os profissionais, perguntava, me inteirava. Me convidava para ir com eles para as pautas e sempre fui aprendendo bastante. Foi quando fui fazer cursos de fotografia e pude estagiar no jornal. Mais tarde, finalmente consegui realizar esse grande sonho de contar histórias através do olhar profissionalmente”, lembrou.
Sobre as fotos escolhidas para o prêmio, Elivaldo conta que a primeira imagem foi de um incêndio ocorrido na antiga sede do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município (IPAMB). "Um dia, ao passar pela avenida Almirante Barroso, vi uma fumaça intensa e logo percebi que tinha acontecido algo. Era um incêndio no prédio antigo do Ipamb. Eu e o repórter fomos correndo ao local e quando vi a cena do bombeiro tentando apagar o fogo, lutando contra as chamas que só aumentavam, achei aquilo interessante. Me fez refletir sobre o serviço prestado pelo Corpo de Bombeiros, pois eles são alguns dos verdadeiros heróis da nossa sociedade. Eles arriscam a própria vida para salvar inocentes. Achei uma foto muito expressiva para mostrar essa realidade, que muitas vezes poucas pessoas valorizam”, destacou.
Já a segunda foto do profissional é sobre a vacinação. “Achei que era outra imagem válida para o que estamos precisando nesse momento. Eu quis mostrar a vacinação tanto na igreja católica quanto na igreja evangélica. Nessa foto específica, pude olhar Cristo no fundo da imagem, e logo pensei, essa é a nossa esperança: fé em Cristo. E eu quis passar isso para os leitores, que neste momento tão difícil que estamos passando, nada mais importante do que a fé”, concluiu.
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