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Fãs paraenses celebram música nova de Beatles com uso da inteligência artificial

Paul McCartney anunciou esta semana que está finalizando ‘música final dos Beatles’ com voz de Jonh Lennon

Daleth Oliveira

O cantor Paul McCartney anunciou que está usando Inteligência Artificial para criar a “música final dos Beatles”. A canção contará com a voz de John Lennon que, segundo o britânico, foi extraída de uma gravação em uma fita cassete. Após o anúncio, fãs de uma das maiores bandas de rock da história se animaram, na expectativa de ouvir uma nova música do grupo mais uma vez.

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A hipnoterapeuta Kamyle Dantas, 30 anos, também de Belém, compartilha do mesmo sentimento: entusiasmo pela nova música. “Saber da possibilidade de ouvir novamente uma música da banda me deixa inteiramente animada e pensando o que mais ainda vão inventar nesse mundo!”.

“Eu sou uma fã de Beatles por genética. Meus pais eram fãs e curtiram o quarteto mais famoso da Inglaterra com músicas embalando a boa fase de namorados, então para mim que nunca vi ou ouvi todos os Beatles vivos e cantando juntos, penso que seria algo surreal! Como se pudéssemos por alguns minutos voltar no tempo e respirar suas boas letras e melodias”, complementa Kamyle.

Qual é a música?

O nome da canção, que então estava incompleta, não foi confirmado pelo artista, mas de acordo com conhecedores da obra do quarteto de Liverpool deve ser "Now and then", de 1978, iniciada por John Lennon.

Considerada anteriormente como uma "possível música de reunião" dos Beatles em 1995, quando o compilado "Antology" estava em preparação, a versão final de "Now and then" pode representar o primeiro encontro entre uma das bandas mais importantes da música e a inteligência artificial.

A gravação estava entre várias outras composições registradas por Lennon em uma fita cassete chamada "For Paul" e foi dada a Paul McCartney pela artista visual e compositora Yoko Ono, viúva de John Lennon. Lennon gravou as faixas no piano, em seu apartamento em Nova York pouco antes de morrer, em 1980.

O guitarrista e também ex-Beatle, George Harrison, falecido em 29 de novembro de 2001, não aceitou desenvolver a canção, por tê-la achado "um lixo". "George não gostou. Sendo os Beatles uma democracia, nós não fizemos isso", disse McCartney à publicação "Q Magazine".

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