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Familiares, artistas e amigos prestam últimas homenagens a Alcyr Guimarães

Enterro ocorre no Cemitério Recanto da Saudade, no bairro Atalaia, em Ananindeua

Ana Carolina Matos

Familiares, artistas e amigos prestaram as últimas homenagens ao biomédico, compositor e músico Alcyr Guimarães, de 68 anos, na manhã desta segunda-feira (10). O velório do artista, conhecido pelo legado para a cultura paraense, teve início na noite deste domingo (9), na Capela do Recanto da Saudade, no bairro de Fátima, em Belém. Pela manhã desta segunda, por volta das 10 horas, o cortejo saiu com destino ao Cemitério Recanto da Saudade, no bairro Atalaia, em Ananindeua.

Alcyr Guimarães estava internado desde o dia 15 de janeiro, e desde a última sexta-feira (7) apresentava um quadro de parada de funcionamento dos rins e infecção generalizada. O artista morreu no último domingo (9), na UTI do Hospital Guadalupe, onde estava internado.

O oficial da reserva da Marinha Mercante, Paulo César Farias, de 65 anos, elogiou, emocionado, o relacionamento de amizade que teve com Alcyr por cerca de três décadas. "Sempre foi bom caráter, humano, amigo fiel. É alguém que vou lembrar com bastante carinho. Soube da morte pela rádio e fiquei muito chocado", disse, em meio à voz embargada.     

Amigo do artista há pelo menos 40 anos, o baterista conhecido com Ratinho Batera, de 50 anos, relembrou, com carinho, que a última apresentação que fez junto com Alcyr foi em setembro de 2019. "Fizemos alguns shows juntos ano passado. De vez em quando nos encontrávamos e tocávamos juntos". Para o músico, fica a recordação de um amigo carinhoso e músico especial. "A gente perde um grande artista, poeta e compositor. Era uma pessoa que sempre nos tratou com muito respeito, alguém que sempre tinha coisas boas para nos falar. Sempre foi alguém muito humilde. Nos deixa triste nesse momento, mas é um legado que vai ficar eternamente lembrado", declarou.

O sentimento, para Jório Júnior, de 50 anos, é de uma partida precoce. "Fica o legado artístico, musical, a saudade do amigo. Ele foi muito cedo", pontuou. A lembrança de um amigo carinhoso é corroborada pelo administrador. "Sempre foi alguém muito carinhoso, que tratava os amigos com muito carinho. Às vezes, ele usava até palavras no diminutivo pra falar com a gente. Ele sempre me chamada de Juninho, por exemplo", conta. "Outra coisa que ele sempre falava: já te disse que eu te amo hoje?", concluiu.

Nas redes sociais, diversos profissionais da área da cultura lamentaram a morte de Alcyr Guimarães. A cantora Gina Lobrista agradeceu a parceria de Alcyr. "Obrigada por todo companheirismo e conselhos sábios. Obrigada por segurar minhas mãos e me deixar chorar em teus ombros nos momentos de tristeza. Obrigada por todas as canções que me enviava todas as manhãs (...). Obrigada pela composição que fizeste para mim e gravamos juntos 'Sofrência'", agradeceu, se referindo à  Emanuele Amorim, diagnosticada com paralisia cerebral e epilepsia.

A intéprete Joelma Kláudia também lamentou a morte do amigo. "Muito triste com a partida do Alcyr Guimarães! Muito triste com tudo que está rolando... Que descanse em paz e que Deus em sua infinita misericórdia o receba em Seus braços!", escreveu.

O professor de teatro Paulo Fonseca também falou sobre a morte do músico nas redes sociais. "Meu amado amigo, nós te amamos sempre. Obrigado pela sua grande história. Descanse na Paz do Senhor", escreveu. O músico Paulinho Mururé também manifestou os sentimentos em uma publicação no Facebook.  "Meu querido amigo, Alcyr Guimarães, obrigado por tudo! Meus sentimentos!", escreveu.

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