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Exposição ‘Fruturos - Tempos Amazônicos’ entra em sua última semana no Museu do Pará; saiba mais

Com entrada gratuita e classificação livre, mostra terá a visitação aberta até 1° de dezembro

Gustavo Vilhena*

A exposição “Fruturos - Tempos Amazônicos” chega a sua última semana de exposição. Ela é uma realização do Museu do Amanhã em Belém e sua exposição irá até o primeiro dia do mês de dezembro, no Museu do Estado do Pará. Aberto de terça a domingo, das 9h até às 17h, a feira apresenta a grandeza, a biodiversidade e o conhecimento milenar presente no maior bioma tropical do mundo.

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Dividido em sete áreas, o público pode apreciar temas como a fauna, flora, povos e a cultura. A exposição propõe aos visitantes uma imersão ao ambiente, e faz com que eles se sintam parte da floresta mediante atividades interativas que os levam a vivenciar a atmosfera da região e a diversidade da Amazônia. Além disso, novas descobertas sobre a relação entre o clima e a floresta, e o caráter urgente de sua conservação são outras propostas da exposição.

Ressaltar a importância da diversidade de povos e abordar temas que buscam compreender e escutar a população que vive na região, faz parte da exposição que convida as pessoas a experimentar a sensação de um mergulho em um lago amazônico. Além disso, a luta diária pela implementação de dinâmicas econômicas que sejam benéficas não somente para eles, mas para o bioma tropical, também faz parte da exposição. “Fruturos - tempos Amazônicos” é promovido por uma parceria com o IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão, a apresentação fica por conta do Instituto Cultural da Vale e o patrocínio é via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Para a programação de Belém, a organização trouxe uma proposta inédita e convidou a educadora Moara Tupinambá para ocupar uma das salas do evento. “Maenry Tupinambá, eu existo!” é fruto de uma colaboração entre Moara, a Aldeia Tucumã Tupinambá e alguns parentes da Aldeia Papagaio do Rio Tapajós. As fotomontagens e um vídeo transmitem uma poderosa mensagem de espiritualidade, ancestralidade, identidade, resistência e memória coletiva. “Apresentamos este percurso pelo tempo, nos ‘Fruturos Amazônicos’, que nos aproxima das vivências de milênios, séculos e décadas na maior floresta tropical do mundo. A exposição nos convida a refletir sobre as diversas formas de viver, conviver e criar na região, e a repensar as influências dessas culturas em nossas vidas.”, contou Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.

Sob a gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão - IDG, o “Museu do Amanhã” é um projeto que teve a iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao grupo Globo. Em sua primeira edição em Belém, a mostra está em exposição no Museu do Estado do Pará, localizado no Palácio Lauro Sodré, o qual abriga um acervo diverso composto por pinturas, acessórios, fotografias, e vários outros bens, incluindo o próprio edifício, existente desde o século 18. Utilizado por mais de dois séculos como sede administrativa do Governo do Estado do Pará, após a criação do Sistema Integrado de Museus e Memórias em 1998, o MEP foi integrado ao Palácio Lauro Sodré, o qual recebe a exposição “Fruturos – Tempos Amazônicos” com entrada gratuita de 9h às 17h, de terça a domingo.

(*Gustavo Vilhena, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Abílio Dantas, coordenador do núcleo de Cultura)

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