Ex-marido de Ana Hickmann pode ser preso até segunda (17) por não pagar pensão; entenda

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que Alexandre Correa, ex-marido da apresentadora Ana Hickmann, pague até a próxima segunda-feira (17/02) a pensão alimentícia de seu filho de 10 anos, Alezinho, sob pena de prisão. A decisão, solicitada pelos advogados da apresentadora, que também acusa Correa de negligência em relação às visitas à criança.

Segundo documentos judiciais, Correa deixou de pagar os valores referentes aos meses de janeiro e fevereiro, acumulando uma dívida de R$ 9 mil. O pagamento deveria ter sido feito até o dia 10 de cada mês, diretamente na conta bancária da criança. Caso não cumpra a determinação dentro do prazo estipulado, ele poderá ser preso por um período de 30 a 90 dias, conforme prevê o Código de Processo Civil para casos de inadimplência de pensão alimentícia. A informação foi divulgada pelo colunista Gabriel Vaquer, da Folha de S. Paulo.

Desde a separação em novembro de 2023, Ana Hickmann tem movido diversas ações judiciais contra o ex-marido, incluindo um processo por supostos desvios financeiros. Em um vídeo publicado em seu canal no YouTube, a apresentadora afirmou ter confiado a administração de suas empresas a Alexandre, que teria admitido erros na gestão. Além disso, Ana alega que o ex-companheiro busca se sustentar financeiramente por meio de seu trabalho.

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Ainda de acordo com a apresentadora, desde a separação, Alexandre tem direito a visitas semanais às quartas-feiras para ver o filho, mas compareceu apenas uma vez. "Até esta semana, seriam 56 visitas, mas ele apareceu apenas uma vez. Peço que não acreditem naquele que se coloca como vítima. Ele é agressor e fugiu da cena do crime. Cometeu ilícitos", declarou Ana em janeiro deste ano.

Por sua vez, Alexandre Correa nega qualquer envolvimento em desvios de dinheiro e atribui suas dificuldades financeiras à falta de oportunidades de trabalho. Ele afirmou ter aberto seu sigilo bancário para que suas contas sejam analisadas e solicitou à Justiça uma tutela de urgência para recuperação judicial de suas dívidas empresariais, que somam cerca de R$ 40 milhões.