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‘Eu recomendo’: Nathan de Moura, do ‘Belém de Arrepiar’, fala sobre amor pela capital paraense

Belém completa 408 anos de fundação nesta sexta-feira, 12. Nathan Moura indica livro, música e local que lembram a “cidade das mangueiras”.

Lívia Ximenes

Belém, a capital do Pará, conhecida popularmente como “cidade das mangueiras”, completa 408 anos. A celebração é nesta sexta-feira, dia 12 de janeiro, data que marca a fundação da cidade em 1616 - primeiramente chamada de Feliz Lusitânia. Uma das características marcantes da cultura de Belém é falar sobre visagens e assombrações, como faz Nathan de Moura em seu perfil no Instagram.

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Nathan é belenense, nascido no bairro da Pedreira e criado no Jurunas. Atualmente, o escritor e criador de conteúdo mora em Abaetetuba, no interior do estado, mas não esconde o amor por Belém. Com o perfil “Belém de Arrepiar”, Nathan compartilha histórias sobrenaturais da cidade que conhece desde a infância.


“Com o tempo, eu percebi que essas narrativas orais que eu conhecia precisavam ser compartilhadas com outras pessoas”, diz.

Apesar do nome do perfil se referir a Belém, Nathan diz que recebe e compartilha histórias de outras partes do Pará. “Dessa forma, a gente não só preserva essa cultura antiga da narrativa oral, que fala dos fantasmas e lendas do nosso Pará, mas, também, fazemos outras pessoas conhecerem essa linda tradição”, ressalta. O escritor fala que, além de seguidores paraenses, ele também tem pessoas que o acompanham de outros estados do Brasil e, até mesmo, de outros países, como o Japão.

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Os espaços antigos de Belém, com casarões e prédios, são as partes que mais chamam a atenção de Nathan na cidade. “Amo a forma calorosa e sincera de nosso povo”, destaca.

Sempre que vem a Belém, Nathan diz que gosta de sair para tomar tacacá e comer outros pratos típicos da região. Para o escritor, reunir com os amigos e visitar lugares com histórias de visagens é essencial.


Na semana de comemoração dos 408 anos de Belém, Nathan indica um livro, uma música e um local da cidade das mangueiras para os leitores. Nathan escolhe o livro "Visagens e Assombrações de Belém" do saudoso Walcyr Monteiro, como ele o chama, renomado escritor do tema sobrenatural. A música “Belém, Pará, Brasil” é a indicada, pois era parte da playlist da adolescência do escritor. Entre os locais, apesar da enorme lista, segundo Nathan, o escolhido é a Praça da República.

Nathan Moura indica

  • Livro: “Visagens e Assombrações de Belém”, de Walcyr Monteiro
  • Música: “Belém, Pará, Brasil”, de Mosaico de Ravena
  • Local: Praça da República (Avenida Presidente Vargas - Campina - Belém, Pará)

Sobre Belém

A capital paraense, Belém, foi fundada em 1616. Originalmente, a cidade surge para proteger a Amazônia de invasões estrangeiras. Francisco Caldeira Castelo Branco foi enviado para Belém de São Luís, capital do Maranhão, visando guardar da capital contra holandeses, franceses, ingleses e irlandeses.

De São Luís, Castelo Branco partiu com 120 soldados e, após cerca de 20 dias, a tripulação avistou a baía do Guajará. O acampamento dos exploradores foi montado onde, atualmente, é localizado o Forte do Castelo.

A princípio, a cidade chamava-se Feliz Lusitânia. Depois, passou a ser Santa Maria do Grão Pará, Santa Maria de Belém do Grão Pará e, por fim, Belém do Pará. A cidade das mangueiras é a primeira capital da Amazônia.

Segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Belém é composta por 1.303.389 pessoas.

(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão do Coordenador de Cultura, Abílio Dantas)

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