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Espetáculo 'O Outro Lado' reflete sobre pandemia e espiritismo

Montagem será apresentada em live neste sábado, abordando a camada espiritual que envolve o contexto pandêmico

Lucas Costa

O lado espiritual do contexto atual pandêmico é um dos que vem influenciando diversas expressões artísticas. Para os amantes da dança, um espetáculo que deve provocar reflexões sobre os efeitos da pandemia de coronavírus será apresentado na noite deste sábado, 19.

A montagem “O Outro Lado”, de Igor Roberto, terá transmissão ao vivo, às 19h30, pelo perfil @_grupodedancas no Instagram, e no canal Grupo de Danças Lucinha Azeredo no YouTube.

Em "O Outro Lado", o objetivo é fazer refletir sobre questões que envolvem a vida, a morte e a espiritualidade. A narrativa começa em um contexto de mudança, depois que o planeta foi pego de surpresa com o surgimento de um novo vírus, trazendo inúmeras consequências desastrosas nas vidas dos seres humanos e em todos os setores da sociedade.

O ponto de partida da montagem é o sentimento de angústia causado pela pandemia de coronavírus, como explica Igor Roberto, diretor geral do espetáculo, e também bailarino e coreógrafo.

“O espetáculo fala sobre ‘vidas perdidas’ durante esse período de caos. O meu personagem morre como uma das vítimas do covid no decorrer do espetáculo, mas eu volto encarnado para guiar a personagem Gabriele até a luz. Isso tudo mostrando que o amor não morre jamais, mas que nos guia para ‘O outro lado’ da luz”, explica Igor.

No palco, a história é contada com os elementos expressivos da dança. Igor explica que a montagem se utiliza das linhas do jazz lyrical e ballet contemporâneo. “É onde podemos transmitir nossos sentimentos através dos nossos movimentos corporais”, diz.

Com os corpos em cena, um objeto também integra a forma que “O Outro Lado” desenha sua narrativa: uma mala. Igor explica que o item traz um significado para dentro da história, que também pode ser estendido à compreensão dos espectadores. “Simboliza nossas obras. Sejam elas boas ou ruins. Todas estão guardadas em nossas malas”, justifica.

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