Espetáculo 'Maiandeua – A Lenda da Princesa' encanta plateia no Theatro da Paz
Espetáculo do Centro de Dança Ana Unger contou com bailarinos de todas as idades para mostrar as histórias e belezas de Algodoal
O espetáculo de dança "Maiandeua - A Lenda da Princesa" encantou a plateia no Theatro da Paz na noite desta quarta-feira (14). A apresentação repleta de projeções teve o enredo inspirado nas lendas de Algodoal com fundo musical regional reuniu o Centro de Dança Ana Unger com bailarinas e bailarinos de diversas idades. Como mensagem do espetáculo a preservação ambiental de um dos locais mais bonitos do Estado do Pará.
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“Eu acho que a alegria dos camarins e o entusiasmo mostra que as crianças entenderam a mensagem que é a preservação ambiental. As crianças de todas as faixas etárias entenderam a história”, avaliou a diretora artística Ana Unger. No repertório musical estiveram canções de Chico Braga, Arraial do Pavulagem, Iva Rothe, Sebastião Tapajós e os mestres da Guitarrada. O espetáculo contou com 19 coreografias, que passearam pela história e lendas da ilha de Maiandeua.
Os ingressos esgotaram para o espetáculo multimídia que projetou imagens sobrepostas aos dançarinos. A apresentação misturou um pouco de cinema com encenação de membros do grupo na ilha da Maiandeua, documentário com relatos de moradores da região e as músicas regionais sobre a ilha. “É um espetáculo dinâmico, vibrante, mesmo com a participação de muitas crianças pequenas, mas ele é muito dinâmico. Nós estamos emocionados”, afirmou Unger. A música do espetáculo foi composta pelo maestro Miguel Campos Neto.
A apresentação foi realizada com recursos próprios do Centro de Dança Ana Unger. O sonho da diretora é conseguir apoio para levar "Maiandeua - A Lenda da Princesa" para a ilha que inspirou tudo e apresentá-lo à população local, que ajudou a construir o enredo com a sua vida, história e contos.
“É um sonho nosso levar esse espetáculo para a ilha para que os moradores e as crianças da ilha vissem o espetáculo. A gente faz até esse apelo. Nós fizemos espetáculo completamente independente, sem nenhum apoio, ou patrocínio, mas nós estamos muito felizes, porque o maior retorno é o que causa nas crianças que participam desse processo todo, e nas pessoas que vem assistir. A gente sai lucrando ao levar essa missão de educar através da arte e da dança”, declarou Ana Unger.
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