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Empresário de Claudia Leitte é acusado de racismo e agressão em Salvador

O incidente ocorreu envolveu ataques verbais e físicos contra uma jornalista e seguranças do evento

Luciana Carvalho

O empresário Fábio Almeida, conhecido por gerenciar a carreira dos artistas baianos Claudia Leitte e Carlinhos Brown, tornou-se o centro de uma grave denúncia de racismo e agressão física durante o Carnaval de Salvador. O incidente ocorreu no Camarote Salvador, um dos espaços mais exclusivos da festa, e envolveu ataques verbais e físicos contra uma jornalista e seguranças do evento.

A confusão teve início quando Fábio Almeida abordou a jornalista Ana Raquel, diretora de jornalismo da Rede Bahia, para falar sobre a insatisfação com uma matéria sobre Claudia Leitte. Segundo relatos, o empresário teria feito ameaças, apertado a mão da profissional com força e apontado o dedo em seu rosto enquanto a insultava. A situação gerou constrangimento entre os presentes, e outra jornalista, que também teria sido alvo do empresário, pretende denunciar o caso.

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Pouco depois do primeiro episódio, um segurança do camarote relatou ter sido vítima de racismo por parte de Fábio Almeida. A confusão começou quando um dos artistas assessorados pelo empresário tentou sair do evento com brindes, mas foi informado de que isso não era permitido. Irritado com a restrição, Fábio teria iniciado uma discussão e proferido insultos racistas, chamando o segurança de "preto arrogante" e "preto sujo", além de dar tapas em seu peito. Diante da agressão, o segurança revidou com um soco, e o empresário acabou expulso do local.

Mesmo após ser retirado do camarote, Fábio Almeida teria conseguido retornar pela entrada de convidados e, novamente, atacado outro funcionário com ofensas racistas e agressão física. Mais uma vez, ele foi expulso do evento.

Um dos seguranças agredidos registrou um Boletim de Ocorrência por racismo na quinta-feira seguinte, dia 6 de março, no Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis, em Salvador e também denunciou o caso à Secretaria Municipal da Reparação (Semur). O outro profissional, no entanto, optou por não prestar queixa.  

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