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Documentário sobre caso de P. Diddy será produzido para a Netflix

A série documental será produzida pelo rapper 50 Cent e promete mergulhar nas acusações envolvendo o magnata do hip-hop que foi preso no início de setembro

Beatriz Rodrigues

O rapper 50 Cent declarou à revista Variety que está produzindo uma série documental sobre os crimes de Sean "Diddy" Combs para a plataforma Netflix.

De acordo com ele, a produção ainda sem título será dirigida por Alexandria Stapleton e promete mergulhar nas acusações envolvendo o magnata do hip-hop que foi preso no início de setembro sob acusações de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.

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“Esta é uma história com um impacto humano significativo. É uma narrativa complexa que abrange décadas, não apenas as manchetes ou clipes vistos até agora”, declararam 50 Cent e Alexandria Stapleton ao veículo.

Os dois fizeram questão de ressaltar que seu compromisso com a produção é “dar voz aos sem voz” e apresentar perspectivas autênticas e nuances.

“Embora as alegações sejam perturbadoras, pedimos a todos que lembrem que a história de Sean Combs não é a história completa do hip-hop e sua cultura”, acrescentaram os produtores.

Eles ainda enfatizaram: “Nosso objetivo é garantir que ações individuais não ofusquem as contribuições mais amplas da cultura”. O documentário ainda não tem previsão de estreia.

Prisão de Sean ‘Diddy’

O rapper e empresário Sean "Diddy" Combs foi preso em Nova York no dia 16 de setembro sob acusações de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.

De acordo com a promotoria, Combs teria atraído mulheres para seu esquema oferecendo drogas, apoio financeiro, promessas de relacionamentos ou oportunidades profissionais. O promotor Damian Williams disse à imprensa que Combs construiu um sistema baseado na "violência" para obrigar as mulheres a "longas relações sexuais com garotos de programa", sob efeitos de drogas como ecstasy GHB (a droga dos estupradores) e cetamina, e que o rapper "gravava" os atos. Os vídeos seriam utilizados para impedir que qualquer pessoa denunciasse a ação, que teria o uso abundante de drogas e sexo coagido.

Combs se declarou inocente das acusações de tráfico sexual e conspiração de extorsão. Ele permanecerá preso até a realização do julgamento, como foi decidido pela juíza responsável pelo caso.

(*Beatriz Rodrigues, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)

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