Documentário paraense é a 1ª produção do Pará na nova plataforma de streaming
O “Dançando Além das Fronteiras”, longa internacional do Estado, integra nova plataforma brasileira voltada para conteúdos da Amazônia
A Sommos Amazônia, nova plataforma de streaming dedicada à cultura amazônica, recebeu sua primeira produção internacional do Pará. O documentário “Dançando Além das Fronteiras” é o primeiro produto internacional do Estado a integrar a plataforma.
Lançada em abril em todo o país, essa estreia marca um momento histórico para a cultura do Norte, criando um novo canal para o acesso, circulação e preservação das produções artísticas amazônicas, com curadoria dedicada, qualidade técnica e identidade própria.
Gravado na Argentina, “Dançando Além das Fronteiras” está disponível gratuitamente na plataforma. Este é a primeira coprodução internacional de dança da Amazônia, integrando o catálogo de estreia da Sommos Amazônia com uma proposta inédita: valorizar, dar visibilidade e conectar as produções artísticas da floresta ao mundo.
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"Levamos nossa arte além das fronteiras físicas, afetivas e culturais. Essa parceria com a Argentina continua viva e agora ganha ainda mais força com a estreia na Sommos Amazônia. Estou muito feliz em ter este trabalho, originário do interior do Pará, como a primeira produção internacional paraense a fazer parte desse catálogo, ao lado de tantas produções excelentes. Tenho certeza de que isso é o resultado de todo o esforço dessa produção que marcou a vida de todos os envolvidos", afirma Jarbas Alves, diretor geral do festival.
Lançado em dezembro de 2024 no Brasil, o documentário foi exibido em Buenos Aires e Bariloche. O longa acompanha um grupo de bailarinos brasileiros em uma vivência internacional, marcada por apresentações, workshops e trocas culturais com artistas locais. A obra é fruto de uma parceria internacional contínua entre Brasil e Argentina, consolidada com a coreógrafa Mônica Vega, da renomada escola Danzarium Bariloche, que segue colaborando com novos projetos culturais com a Amazônia.
Com direção de Jarbas Alves e realização da JA Produções Artísticas, o documentário foi viabilizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, por meio dos editais do município de Parauapebas e do Estado do Pará. O filme também foi aprovado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) para ser exibido em emissoras públicas de todo o país.
Os bailarinos Caroline Cantuária (Teresina-PI), Lindemberg Monteiro (Belém-PA), Mayrla Andrade (Belém-PA), Victor Shynoda (Parauapebas-PA) e Wallace Luz (Belém-PA) participaram do projeto, sendo selecionados durante a edição 2023 do Dança Carajás Festival, realizado em Parauapebas, no sudeste do Pará.
A viagem dos bolsistas foi 100% custeada pelo festival, incluindo passagens e alimentação. Suas histórias e performances revelam a força da dança como uma linguagem universal e ferramenta de conexão entre culturas.
A equipe técnica do documentário contou com Joara Barros (direção de fotografia), Polliana Carvalho (filmagem) e Andrey Araújo (direção de comunicação).