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Diretor de cinema Ivan Antonio apresenta o “Teatro da Solidão Solidária” em Belém e Castanhal; veja

A convite de artistas paraenses, o baiano de Camaçari, chegou no último domingo (12) na capital do Pará

Gustavo Vilhena*
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Criado por Ivan Antonio, o “Teatro da Solidão Solidária” mistura uma série de oficinas ministradas pelo diretor de cinema que, por meio da arte, utiliza o seu método de mediação e resolução de conflitos, além de promover a inclusão social. Na próxima terça-feira, 14 de janeiro, o bairro da Marambaia recebe Ivan no Centro de Treinamento Contramestre Sam, a partir das 19h, com entrada no valor de R$20. Já na quarta-feira (15), o projeto será apresentado em Castanhal, na Escola de Artes Professor Nazareno Moreira, a partir das 17h, porém, com entrada gratuita.

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Ivan Antonio é poeta, ator, compositor e diretor de teatro e cinema. Ele possui dez livros publicados e já conduziu oficinas para renomados artistas como: o cantor Zeca Baleiro, a atriz e cantora Lucy Alves, o ator Luiz Carlos Vasconcelos e a atriz Luciana Paes. Graduado em cinema pela Faculdade de Tecnologia e Ciências de Salvador (FTC) e ex-Secretário de Cultura, Turismo e Relações Internacionais de Camaçari, Antonio já dirigiu grandes atores da dramaturgia nacional como: Paulo Betti e Sérgio Mamberti.

Após uma pesquisa que durou 20 anos sobre a solidão humana, o diretor teatral Ivan Antonio criou o “Teatro da Solidão Solidária”. Em sua pesquisa, o artista passou de cinco a dez dias por ano morando nas ruas de grandes metrópoles brasileiras. Dormindo embaixo de viadutos, em praças e albergues, Ivan pedia esmolas para entender como aquelas pessoas lidavam com a fome, o frio, a violência e, principalmente, a solidão. Depois de 10 anos de pesquisa, o diretor decidiu estender o projeto por mais dez anos, mas dessa vez incluindo povos originários das etnias Guaranis, Tupinambás, Cariri Xocós, Fulni-ô e Pankaru. Além disso, com foco nos imigrantes refugiados, a experiência foi ampliada para a Europa e Estados Unidos.

O pesquisador define a sua pesquisa como uma grande ponte entre diferentes segmentos sociais, pois ao fim dos dias de convivência com as pessoas que estavam em situação de rua, ele se revelava como artista e os convidava para participar de oficinas em Sescs, casas de cultura e até empresas. As oficinas eram realizadas para receber empresários, psicólogos, médicos, professores, estudantes e artistas, com o intuito de preparar aqueles segmentos para receber aqueles que, por algum motivo, vivem em situação de exclusão social. Dessa forma, promovendo uma grande celebração humana, onde cada indivíduo compartilhava as suas experiências de vida na tentativa de ajudar o outro.

A estratégia utilizada por Ivan Antonio nas oficinas do “Teatro da Solidão Solidária” é baseada em seus 20 anos de pesquisa. Ele pôde observar como cada pessoa se movimenta no mundo, a partir de sua realidade, suas estratégias e suas conquistas, entendendo os exercícios de voz e corpo do ser humano. Segundo o poeta, a alma humana caminha em direção ao perdão, à tolerância e à desconstrução de rancores, mágoas e culpas. Por isso, o método é aplicável a atores e não-atores, em pessoas que desejam contribuir com a transformação do planeta por meio do compartilhamento de experiências e da solidariedade humana.

O projeto “Teatro da Solidão Solidária”, além das oficinas e palestras, oferece apresentações artísticas oferecidas pelo grupo. A coordenação do evento será dos paraenses Humberto Marambaia e Márcia Kambeba, em parceria com Ivan Antonio. Juntos, a equipe irá selecionar e capacitar voluntários para a inauguração do Núcleo do TSS da Região Amazônica. Os dias de exposição do teatro serão 14 e 15 de janeiro, na Marambaia e em Castanhal, respectivamente.

(*Gustavo Vilhena, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Abílio Dantas, coordenador do núcleo de Cultura)

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