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‘Dia do Orgulho Nerd’, comemorado nesta segunda, 25, mostra a força da cultura geek no mundo

Para comemorar a data, a Liga Cosplay Pará fará a partir das 19h, uma live no Instagram e no Facebook

Vito Gemaque
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É inegável influência da cultura geek ou nerd na cultura pop de todo o mundo. Os super-heróis de todos os tipos são as maiores bilheterias do cinema, franquias de games vendem bilhões de dólares por ano e viram referências clássicas, séries de TV e filmes ganham aficionados que discutem tudo sobre as produções e até dão vida aos personagens com roupas idênticas, e histórias em quadrinhos e livros são adaptados para as outras mídias em grande escala na busca do sucesso.

Essas são algumas poucas demonstrações de como a cultura geek já dominou o mundo. Nesta segunda-feira (25) por causa do Dia do Orgulho Nerd, muitos comemorariam com grandes eventos em todo mundo, mas o vilão do novo coronavírus fará com que todas as comemorações sejam virtuais neste ano.

A data foi escolhida para comemorar a première do primeiro filme da série Star Wars, o ‘Episódio IV: Uma Nova Esperança’, em 25 de maio de 1977, porém divide o mesmo dia com dois outros "feriados" dos fãs geeks que são o Dia da Toalha, para os fãs da franquia ‘O Guia do Mochileiro das Galáxias’, e o Glorioso 25 de Maio para os fãs da série Discworld, em homenagem ao seu escritor Terry Pratchett.

Um desses aficionados é o fisioterapeuta Breno Pereira da Costa, de 36 anos, que muitos podem conhecer como o Capitão América paraense. Breno foi um dos fundadores da Liga Cosplay Pará, grupo de fãs que se vestem os trajes e imitam os trejeitos dos super-heróis e personagens de séries, filmes e games.

Para comemorar a data o grupo fará hoje a partir das 19h, uma live no Instagram e no Facebook, nos perfis da Liga Cosplay Pará, um evento para interagir com os fãs, um quiz sobre conhecimentos geeks, e sorteios de artigos geeks para o dia não passar em branco.

“Para mim ser nerd é poder expressar com muito orgulho essa cultura pop, que a gente tem atualmente, mas que já vem há muito tempo. Essa pegada de super-heróis, de tecnologia, essa vivência de ser cinéfilo, de curtir animações, de ser colecionador e gostar de jogos eletrônicos”, declarou Breno.

image Breno Pereira é fã do capitão América, seu personagem do cosplay (Divulgação)

Quem produz a cultura geek como o quadrinhista paraense Alan Yango, de 46 anos, que publica de maneira independente a revista do super-herói Maximus fazer parte dessa cultura é amor vem da infância.

“Acho que quanto mais datas relacionadas a este tipo de coisa houver para poder mostrar o nosso trabalho, no meu caso falando como quadrinhista, falando o que produzimos por aqui no Brasil é melhor. A internet nos dá um alcance imenso”, afirma. O quadrinhista alimenta um blog pessoal sobre suas produções artísticas.

Para quem quer conhecer mais a cultura geek, Alan faz várias indicações de HQs. Dentre as publicações que ele indica estão “O Cavaleiro das Trevas” de Frank Miller, “Watchman” de Alan Moore, e qualquer coisa do Will Eisner, criador do herói Spirit. “Aquilo ali é uma maravilha. No lado nacional indico as publicações das gráficas MSP do Maurício de Souza, é algo que temos muito bacana, quem está tentando a voltar a ler quadrinhos, acho que são boas leituras e iniciação”, declarou.

image As revistas do herói paraense Maximus já estão na quinta edição (Divulgação)

O produtor cultural Douglas Nogueira, de 35 anos, é um dos responsáveis pela produção de um dos eventos geeks mais antigos de Belém, o Anime Geek, que começou em 2012. Para ele, esse universo é democrático e aceita a todo mundo hoje em dia. “O mundo geek é mais democrático com o advento da internet. Com a internet é mais acessível para todo mundo”, disse.

O universo nerd/geek ficou tão amplo que Douglas considera quem é fã de qualquer coisa dessa cultura. “A partir do momento que temos uma pessoa que gosta de um filme e vai pesquisar sobre isso ele já passa a ser um geek”, afirmou.

“Quem gosta de filmes, séries, videogames, e quem gosta de consumir essa cultura pop é geek. Aquele que gosta de ter a camisa do seu personagem favorito, faz cosplay, ou gosta da música como o K-pop, a cultura pop coreana, que há muito tempo foi o J-Rock (rock japonês), quem cultua um filme, é fã de livros, pode ser chamado de geek”, assegura.

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