Dia da Umbanda: de Zeca Pagodinho a Anitta, veja famosos que seguem religiões de matriz africana
Dia Nacional da Umbanda é comemorado no dia 15 de novembro, data em que Zélio de Moraes criou a Religião; artistas e celebridades são adeptos à crença
Nesta quarta-feira, dia 15 de novembro, é comemorado o Dia Nacional da Umbanda. A data foi oficializada pela Lei nº 12.644, de 16 de maio de 2012, para celebrar o dia de sua criação. Há 115 anos, o Caboclo das Sete Encruzilhadas se manifestou no jovem Zélio Fernandino de Moraes e o incentivou a dar início a um novo culto, que evoluiu para uma Religião tipicamente brasileira a partir do sincretismo do candomblé, catolicismo, espiritismo e outras crenças indígenas.
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2 - Miguel Falabella
3 - Henri Castelli
O ator Henri Castelli já expressou sua religião nas redes sociais sem medo de preconceito. Em 2018, ele compartilhou uma foto com sua mãe de santo, Neide Oyá D'Oxum.: “Um exemplo de simplicidade e humildade! Só amor e caridade!! Que Deus nos abençoe!", escreveu o ator no Instagram.
4 - Antônia Fontenelle
A apresentadora, atriz e influenciadora Antônia Fontenelle é da umbanda. Em suas redes sociais, ela chegou a compartilhar uma foto em que se purifica nas águas de Oxum, com a legenda contra a intolerância. "Me purificando nas águas de Oxum. Sem mimimi. Deus está em todos os lugares. Me respeita e terá meu respeito", escreveu Antônia.
Há alguns anos, a artista pop internacional Anitta contou a uma revista americana que deixou a Igreja Católica para aderir ao candomblé, religião seguida por seu pai. Segundo ela, a decisão veio após um padre ser expulso da Igreja após prestar homenagem à cultura negra no Dia da Consciência Negra.
Qual a diferença da umbanda para o candomblé?
Apesar de serem duas religiões brasileiras e de matriz africana, a umbanda e o candomblé se diferem bastante em relação a história e teologia. “O candomblé é mais antigo e está muito mais próximo dos ritos africanos, pois é uma junção mais pura e direta dos diversos cultos africanos trazidos pelos negros escravizados. A umbanda mantém uma relação de crença em relação aos orixás, porém diferente da crença candomblecista. Acredita na reencarnação e no carma e cultua entidades, que seriam espíritos mais experientes que guiam as pessoas”, explica o filósofo Francisco Porfírio.