MENU

BUSCA

Dedé Santana e família são ameaçados de morte por empresário e vão à Justiça; entenda

O ator encontrou com uma ação contra Alessandro Stenio Lester Cornelio

Painah Silva

Dedé Santana recebeu graves ameaças de Alessandro Stenio Lester Cornelio, dono da empresa que alugou alguns materiais para a realização de espetáculos do humorista. Tudo aconteceu quando Santana e a empresa Fioravante Artes Produções e Entretenimento EIRELI, responsável pela idealização do projeto do circo do humorista, procuraram a empresa de Alessandro para alugar o material necessário para a realização dos espetáculos.

VEJA MAIS

Dedé Santana aproveita 'mamata' e ganha incentivo de R$ 1,2 milhão da Lei Rouanet
Humorista, que já havia falado mal do benefício, captou mais de R$ 200 mil a mais do que tinha pedido

Dedé Santana visita a Estação das Docas e fala de pimenta: 'Me ferrei'
Com o conhecido bom humor, o eterno Trapalhão brinca com a intensidade da pimenta regional

Dedé Santana diz que foi usado em reunião com Bolsonaro
Humorista afirma que não sabia do tema ser o fim da meia-entrada

Segundo o portal Em Off, depois das negociações, foi firmado um ‘Contrato de Aquisição de Equipamentos Circenses’, através do qual, em um primeiro momento, seriam alugados todos os materiais necessários, mas com uma promessa de compra e venda no futuro. O valor do aluguel ficou no total de R$ 610 mil. Até o momento do ajuizamento da ação, já havia sido paga a quantia de R$ 325 mil, valor que excede os 50% do contrato, bem como três depósitos de R$ 50 mil.

Porém, após uma série de desencontros e graves problemas entre as partes, Alessandro Cornelio chegou a ir até a cidade em que o circo se encontrava para tentar impedir que o mesmo conseguisse passar pelo processo de desmonte e seguisse para seu próximo destino. O empresário ainda foi atrás do dono da Fioravante, chamando-o de ladrão e ameaçando de morte. Ele chegou a afirmar, inclusive, que “da cidade o circo não sairia, ao menos não com alguém vivo”.

Riscos à segurança de Dedé Santana

Com isso, todo o comportamento do empresário foi filmado, sendo registrado um boletim de ocorrência além de um pedido de apoio policial para que os espetáculos pudessem ser realizados com segurança. Na petição inicial, Dedé Santana nomeou os fatos como muito graves, por se tratar de espetáculos circenses, que reúnem públicos de todas as idades.

A idealizadora do projeto do circo de Dedé, Fioravante, ainda recebeu a informação de que Alessandro estava rondando a cidade, com uma arma. De acordo com os autos da ação, Alessandro teria “perdido a cabeça”, conforme disse um de seus funcionários, ficando muito descontente com o rumo que a situação teria tomado e querendo resolver as coisas com suas próprias mãos.

Ataques

Segundo o empresário, ele estava sendo “roubado”, sustentando inconsistências nos pagamentos realizados, enquanto o circo continuaria funcionando normalmente. Além disso, Alessandro fez inúmeras postagens nas redes sociais para difamar o projeto do "Cine Circo Teatro Itinerante Dedé Santana", com alegações de que estava cinco meses sem receber. Para se defender, Dedé Santana foi à imprensa através de ligações, esclarecimentos e entrevistas. Foram demonstrados todos os valores empregados no projeto, comprovando sua gratuidade e outras informações sobre seu caráter ético e correto.

Outras acusações foram feitas por parte de Alessandro, visto que ele afirmou que a verba para realização do projeto circense foi conseguida de forma indevida e questionável. O empresário também disse que a empresa Fioravante recebeu valores do Governo mediante um esquema de fraude. Alessandro ainda chegou a afirmar que o dono da Fioravante seria encontrado morto no estepe do caminhão. Também foram feitas ameaças às famílias do empresário da Fioravante e do humorista.

Ação na Justiça

Como consequência da série de ameaças, foi pedida uma tutela de urgência para que o empresário fosse impedido de frequentar o mesmo local que Dedé Santana e o dono da Fioravante, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Além disso, pediram um direito de resposta nas redes sociais de Alessandro, onde foram alvo de inúmeros ataques. Também foi solicitada uma indenização por danos morais no valor de R$ 30 mil.

Porém, ao final, a Fioravante voltou atrás e, em junho deste ano, apresentou um pedido de desistência da ação, alegando não ter mais interesse em ver o Senhor Alessandro processado.

(*Estagiária Painah Silva, sob supervisão da Coordenadora de Conteúdo de Cultura, Sonia Ferro)

Cultura