Clube da Guitarrada se apresenta no Festival Sonido, em Belém
Movimento fundado em 2017 fomenta a guitarrada dos antigos mestres e visa incentivar a nova geração do gênero
O Clube da Guitarrada apresenta um show inédito em Belém, no Festival Sonido, que será realizado entre os dias 26 e 28 de agosto, no Mercado de Carnes Francisco Bolonha, Complexo do Ver-o-Peso. A entrada é gratuita, o Clube da Guitarrada se apresenta na sexta-feira (26), a partir das 19h.
Segundo o guitarrista, Danilo Rosa, “estamos preparando um show bem dançante, então, pra quem gosta de dançar, vai ser o rolê! E também esperamos conseguir levar a guitarrada a outros ouvidos, aproveitando esse espaço do festival que também é um intercâmbio entre bandas, públicos e estilos diferentes de música instrumental que acaba sendo um lugar de troca e oportunidade pra conhecer novos sons”, afirmou.
Danilo ressaltou ainda que “o público pode esperar um show repleto de clássicos da guitarrada. Fizemos um repertório especial pra tocar no ‘Sonido’, selecionado pelos mestres. Vamos tocar músicas consagradas das carreiras dos mestres e também algumas composições novas que eles querem botar no mundo. Então, o público pode esperar aquele clássico de Aldo Sena que tocava na rádio e se preparar pra dançar”, destacou.
O movimento “Clube da Guitarrada” foi fundado em novembro de 2017 com o intuito de reunir pessoas interessadas em difundir e fomentar a guitarrada dos antigos mestres, mas também revelar e incentivar a nova geração deste gênero criado pelo irreverente Mestre Vieira. O grupo costuma se apresentar sempre no Espaço Cultural Apoena, em Belém.
Para o guitarrista, “a guitarrada é uma linguagem musical, que tem estado cada vez mais presente nos repertórios de bandas, festivais, espaços de discussões e produções acadêmicas. O próprio ‘Clube da Guitarrada’, que além de banda, aqui acompanhando os mestres, é um evento realizado mensalmente para celebrar, difundir e manter a guitarrada presente na cena musical da cidade. E a Guitarrada como linguagem só tem quebrado barreiras como, por exemplo, um show de guitarrada em um festival de jazz ao lado de nomes mundiais Trio Azymuth e Thiago Espírito Santo no interior do Pará, ou a presença de Mestre Solano no gigante Rock in Rio, que já dá um alcance mundial pro gênero. Tem muita gente tocando, criando e falando de guitarrada em muitos lugares pelo Brasil, e isso só tem crescido”, concluiu Danilo Rosa.