Websérie aborda diferentes vivências no audiovisual paraense
Último episódio de 'Quebrando Telas' estreia hoje, no Instagram da produtora Cyn
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Para mostrar as novas caras do audiovisual paraense, assim como os obstáculos ainda enfrentados nesta atividade para algumas pessoas, estreia nesta sexta-feira (10) o último episódio da websérie “Quebrando Telas”, de Edielson Shinohara e Madylene Barata. A temporada completa agora podem ser vista na íntegra no IGTV da produtora Cyn.
Com três episódios de cinco minutos cada, todos com legenda, a websérie documental conta a história de um produtor audiovisual da cidade a cada vídeo. No primeiro episódio, a publicitária e criadora audiovisual Adrianna Oliveira é quem fala de sua trajetória no audiovisual; assim como os desafios a partir da perspectiva de uma mulher nessa atividade. Entre diversos trabalhos, Adrianna ficou conhecida pelo documentário “Batalha de São Brás”, que mostra a manifestação artística de MCs aliada a paisagem do prédio histórico de Belém.
O segundo episódio é estrelado por Lucas Moraga, criador da websérie “Pretas”. Além de sua trajetória, ele também fala da vivência preta na criação audiovisual, assim como a importância da representatividade na profissão para crianças e adolescentes.
O último episódio, lançado nesta sexta-feira (10), mostra outra perspectiva no audiovisual, a do publicitário e produtor audiovisual Danyllo Bemerguy. Entre outras dificuldades, ele fala da luta contra o preconceito e homofobia na área, já vivenciadas por ele.
A série “Quebrando Telas” foi idealizada em 2018, por Edielson Shinohara e Madylene Barata, que assinam juntos a direção e roteiro de todos os episódios. A produção foi criada como trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social - Jornalismo, da UFPA.
Além da websérie, o memorial do trabalho exposto pela dupla como parte do trabalho de conclusão demonstra a importância desse tipo de produção para as estudos em comunicação, os novos formatos audiovisuais, assim como sinaliza que diversos grupos marginalizados vêm ganhando visibilidade na produção audiovisual mundial.
Shinohara e Madylene também integram o coletivo audiovisual Cyn Produções, em atividade desde 2016. O grupo iniciou como um projeto de experimentação acadêmica, e tornou-se um empreendimento. Atualmente eles passam por um processo de incubação em um projeto de uma empresa de telecomunicações. Gerida por jornalistas e artistas visuais e audiovisuais, a Cyn Produções traz em suas obras, temáticas ligadas, sobretudo à cultura local e grupos politicamente vulneráveis, como LGBTI.
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