Wagner Moura dispara crítica contra Bolsonaro: 'Veio do esgoto da história brasileira'
Próximo da estreia de 'Marighella', diretor do longa criticou presidente e ações da Ancine que tentaram censurar o filme
Prestes a lançar o tão aguardado e adiado "Marighella", o ator Wagner Moura fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e à política cultural de seu governo. Em uma entrevista à Folha de São Paulo, o ator falou sobre os desentendimentos com a Ancine (Agência Nacional do Cinema), que dificultaram o lançamento do filme. Moura também afirmou que Bolsonaro “está conectado ao esgoto da história brasileira”.
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“Marighella” é uma produção de 2017, mas que só deve chegar aos cinemas brasileiros no começo de novembro. Os inumeros adiamentos, segundo o diretor Wagner Moura, tivera, como principal causa os entraves impostos pela Ancine, sempre com o objetivo de censurar o longa. Moura diz ainda que o filme foi censurado pelo órgão por ser uma biografia de Carlos Marighella, guerrilheiro comunista que lutou contra a ditadura militar.
“Eu tenho uma visão muito clara sobre isso e não tenho a menor dúvida de que o filme foi censurado. As negativas da Ancine para o lançamento e, depois, o arquivamento dos nossos pedidos não têm explicação. E isso veio numa época em que o Bolsonaro falava publicamente sobre filtragem na agência”, afirmou.
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